Nas estradas, em casa, no trânsito, ecoando de algum lugar, vozes familiares saem do rádio e se transformam em companhia, em assunto, em conversa de primeira qualidade. Durante um café ou uma viagem, essas vozes que dizem “Tá todo mundo ligado na Gazeta” ou “Love is love, Gazeta” evocam a alegria de ser alagoano e aquele instante especial em que estamos todos conectados, até mesmo em um momento de distanciamento social. É assim há 42 anos, na Gazeta FM (94,1). No dia 1º de julho de 1978, a Gazeta FM estreava para revolucionar a maneira de ouvir música e informações em Alagoas. Eclética, dinâmica, 24 horas no ar, líder em audiência, inovação e na preferência do ouvinte, o veículo integrante da Organização Arnon de Mello (OAM) cobre os 102 municípios alagoanos. Essa relação fiel e duradoura dos ouvintes com a Gazeta FM tem uma razão. De acordo com Gilvan Nunes, coordenador da Rede Gazeta de Rádios, a emissora nunca deixou de lado sua vocação: ser uma rádio do povo e para o povo. Para ele, que há 25 anos integra o time da Gazeta FM, esse é o motivo de há tantos anos a rádio celebrar a liderança na audiência, em todos os cantos de Alagoas, de Delmiro Gouveia à Maragogi. “O que chama atenção na Gazeta FM é sua ligação com o povo. A Gazeta FM é uma rádio popular e que tem afinidade com as coisas populares, a música popular, por isso que a Gazeta tem esse grande sucesso”, afirma Gilvan.

Além da proposta de ser a rádio do povo alagoano, a Gazeta FM conta com uma seleção de comunicadores, aos quais Gilvan Nunes também atribui o sucesso da emissora. Ele conta que essas pessoas, essas vozes que transmitem informação em tempo real, entretenimento, mensagens e música acabam fazendo parte da família de cada alagoano que ouve a rádio diariamente. Ou marco é que a emissora nunca parou no tempo, mas evoluiu junto com os ouvintes. “É uma mistura, na verdade, tem essa ligação direta com o povo, mas também tem um time de comunicadores. Muitas rádios têm locutores, nós temos comunicadores, pessoas que falam com os ouvintes. Eles são os responsáveis, afinal, por essa conexão do público com a Gazeta FM”, diz o coordenador. Por trás das ondas do rádio, são os locutores Mathias de Melo, Douglas Lopes, Pedro Falcão, Walmir Oliveira e Geléia, além do próprio Gilvan Nunes, que fazem companhia a milhares de alagoanos, todos os dias, ligados na Gazeta. “O rádio atinge as pessoas diretamente, o contato é imediato. Mesmo com o advento das tecnologias, ele continua sendo eficaz e é, na maioria das vezes, o veículo que primeiro informa”, pontua Gilvan. Além do papel de informar, ele destaca que o rádio também tem a função de entreter. “Quem faz a programação da rádio é o ouvinte, ele liga, pede, sugere. O ouvinte cria vínculo com a gente”, relata.

SEMPRE JUNTOS

Gilvan Nunes, uma das vozes mais conhecidas de Alagoas, sonhava desde criança em trabalhar no rádio. A paixão começou por meio do seu pai, que como tantos outros alagoanos pegava a estrada sintonizado. “Meu pai era caminhoneiro, cruzava as estradas Brasil afora. E todo meio e fim de ano eu viajava com ele e ouvia muito rádio, era o grande companheiro de viagem, como ainda hoje o rádio é o companheiro da vida de tantas pessoas. E isso pra mim foi fundamental, a paixão do meu pai pelo rádio, que foi transferida para mim. Fui crescendo, me apaixonando pelo rádio e consegui realizar esse sonho que começou lá em Arapiraca”, conta. O comunicador relata ainda que muito se falava sobre o rádio acabar com o advento de outros meios de comunicação, o que se viu foi um crescimento da relevância do rádio e uma adaptação perspicaz do veículo. Uma prova dessa relevância é que um grupo criado nas redes sociais e chamado de “100% Gazeteiros” conta com mais de 40 mil participantes ativos. No dia em que celebra 42 anos, a Gazeta FM também comemora sua constante reinvenção, que busca manter a qualidade técnica e a sintonia com seu público. De acordo com o coordenador, um novo e amplo estúdio está sendo finalizado, além de novidades na programação estarem chegando. Um outro ponto importante é o papel da rádio neste período de pandemia e isolamento. “O rádio significa uma companhia importante para quem está no outro lado. Tem uma frase que um amigo postou nas redes sociais e que eu acho bem importante: quem ouve rádio nunca está isolado. Seja através da informação, da companhia, da música. E a Gazeta FM chega num momento como esse fazendo um novo estúdio, mudando algumas coisas da programação, novo jogo de vinhetas, comunicadores que são referência, com a marca de uma empresa com 42 anos de sucesso. Que venham muitos e muitos anos, continuaremos aqui, em sintonia com todos vocês.”