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Maceió,
Nº 5693
Cidades

JUSTIÇA MANTÉM PADRASTO DO MENINO DANILO PRESO

O juiz Alexandre Machado - do juizado da Violência Doméstica e Familiar de Arapiraca - indeferiu pedido de revogação da prisão de José Roberto Morais, padrasto do menino Danilo Almeida, morto a facadas em outubro. O pedido havia sido feito pelo defensor p

Por regina carvalho | Edição do dia 14/11/2019

Matéria atualizada em 14/11/2019 às 06h00

José Roberto teve o pedido de soltura negado pelo TJ; ele foi denunciado por mais um caso de agressão
José Roberto teve o pedido de soltura negado pelo TJ; ele foi denunciado por mais um caso de agressão | Patrícia Mendonça

O juiz Alexandre Machado - do juizado da Violência Doméstica e Familiar de Arapiraca - indeferiu pedido de revogação da prisão de José Roberto Morais, padrasto do menino Danilo Almeida, morto a facadas em outubro. O pedido havia sido feito pelo defensor público Marcos Freire, que, ao tomar conhecimento da decisão do magistrado, já protocolou habeas corpus no Tribunal de Justiça. “Entendo que não estão presentes os requisitos para a prisão preventiva. Vejo alguns pontos que chamam a atenção nesse caso, primeiro em relação ao tempo que se deram os fatos e que somente agora foram investigados; segundo, foram investigados pelos próprios policiais de Maceió que foram denunciados pela prática de tortura e em terceiro como se deu o caso, pediram a prisão e ele sequer foi ouvido sobre os fatos. O mandado foi expedido e com 39 minutos depois que a delegacia recebeu o mandado, a prisão já estava sendo cumprida em Maceió”, afirmou o defensor Marcos Freire, ao justificar o pedido de soltura de José Roberto. Até agora o assassinato de Danilo não foi elucidado pela polícia. À Defensoria Pública, José Roberto e a esposa chegaram a denunciar que delegados teriam praticado tortura psicológica. Esta semana, a Polícia Civil divulgou que mais uma vítima denunciou o padrasto de Danilo por agressão, caso que teria ocorrido em 2014, em Maceió. A vítima teria relatado para a polícia que foi agredida fisicamente por ele com socos na boca e braço. Consta envolvimento de José Roberto na prática de estupro de vulnerável, lesão corporal, cárcere privado e tentativa de homicídio. A prisão ocorreu após diligência no último dia 7, pelos delegados Bruno Emílio, Eduardo Mero, Fábio Costa e Thiago Prado.

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