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Cidades

AL TEM 1 RESPIRADOR PARA CADA 6 MIL HABITANTES HEBERT BORGES ESTAGIÁRIO ALAGOAS TEM UM RESPIRADOR PARA CADA 6.087 HABITANTES. OS DADOS SÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE E FORAM LEVANTADOS PELO PORTAL DE NOTÍCIAS G1 O ESTADO TEM, PROPORCIONALMENTE, A 5ª PIOR SITUAÇÃO DO PAÍS.ENCABEÇA A LISTA DE PIOR SITUAÇÃO O ESTADO DO AMAPÁ, COM 9.122 MORADORES PARA UM APARELHO. LOGO EM SEGUIDA VEM PIAUÍ, COM 7.285 APARELHOS POR HABITANTE; MARANHÃO, COM 6.677 E PARÁ, COM 6.139. AS MELHORES SITUAÇÕES ESTÃO NO DISTRIT

Alagoas tem um respirador para cada 6.087 habitantes. Os dados são do Ministério da Saúde e foram levantados pelo portal de notícias G1 O estado tem, proporcionalmente, a 5ª pior situação do País.Encabeça a lista de pior situação o estado do Amapá, com 9.

Por Hebert Borges | Edição do dia 03/04/2020

Matéria atualizada em 03/04/2020 às 06h00

| Assessoria

Alagoas tem um respirador para cada 6.087 habitantes. Os dados são do Ministério da Saúde e foram levantados pelo portal de notícias G1 O estado tem, proporcionalmente, a 5ª pior situação do País.Encabeça a lista de pior situação o estado do Amapá, com 9.122 moradores para um aparelho. Logo em seguida vem Piauí, com 7.285 aparelhos por habitante; Maranhão, com 6.677 e Pará, com 6.139. As melhores situações estão no Distrito Federal, com 1.420 habitantes para cada respirador, Rio de Janeiro, com 2.303; São Paulo, 2.490;Mato Grosso, 2.503 e Espírito Santo, com 2.760. Segundo o Ministério da Saúde, há 65.411 ventiladores mecânicos no país, sendo que 46.663 estão no Sistema Único de Saúde (SUS). Do total, 3.639 encontram-se em manutenção ou ainda não foram instalados. Não é viável prever, com exatidão, de quantos aparelhos o Brasil necessitará nas próximas semanas - dependerá do número de contaminações. Mas é possível dizer que a distribuição dos respiradores é desigual. Segundo o Ministério da Saúde, há a expectativa de adquirir 17 mil respiradores. “Já adiantamos uma possível compra de 8 mil deles. Daria para acalmar São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, as capitais”, afirmou o ministro Luiz Henrique Mandetta, durante coletiva de imprensa na quarta-feira (1º). Ele ressaltou que não é possível assegurar que todos esses equipamentos serão entregues - de acordo com o ministro, a disputa pelos aparelhos é grande. Mesmo depois da assinatura do contrato, alguém oferece mais dinheiro ao fornecedor e compra os aparelhos por um preço mais alto. É importante entender que o aparelho não é um tratamento. Ele apenas poupa o organismo do esforço de respirar, até que o sistema imunológico reaja e combata o vírus, no caso da Covid-19. Há diversos modelos de ventiladores respiratórios: dos mais simples, usados quando o paciente está em deslocamento (como em ambulâncias ou no trajeto entre a UTI e a sala de exame) até os mais modernos, com diversos ajustes de parâmetros respiratórios. Desde a epidemia de poliomielite, no começo do século XX, os equipamentos foram muito aprimorados. Mas, com o aumento da complexidade deles, os preços se mantiveram altos: partem de R$ 15 mil e podem chegar a custar R$ 150 mil. Por isso, durante a pandemia do novo coronavírus, países buscam, desesperadamente, encontrar alternativas mais baratas para elevar a produção de respiradores e diminuir ou acabar com o déficit dos equipamentos. A Gazeta entrou em contato com a Sesau, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

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