Visando ajudar os moradores que vivem às margens da Lagoa Mundaú, no bairro do Vergel do Lago, e que devido a disseminação do novo coronavírus (Covid-19), não estão conseguindo tirar dinheiro da venda do sururu, o Instituto Manda Ver segue com campanha de arrecadação e distribuição de alimentos. Até o momento 1050 famílias já foram contempladas pela distribuição de alimentos da campanha. A campanha S.O.S Vergel nasceu devido ao cenário de pandemia por conta da Covid-19, uma vez que muitas famílias que tiram seu sustento da venda de sururu não possuem mais clientes e estão em situação de risco, segundo Carlos Jorge, presidente do instituto. “Nosso projeto nasceu para ajudar essa pessoas, que não possuem renda além da mariscagem e da venda do sururu. Devido ao novo vírus os clientes não procuram mais, deixando-os em situação de risco”, contou. A arrecadação e distribuição de alimentos já vem acontecendo há duas semanas e de acordo com Carlos Jorge, as cestas básicas são feitas para que a famílias consigam se manter por pelo menos 12 dias. “Tentamos montar uma cesta que permita que as famílias consigam se manter por pelo menos 12 dias. A entrega da cesta são feitas com ajuda dos líderes das comunidades, para que não haja aglomeração. Eles entregam de barraca em barraca e fazem fotos, para que possamos fazer o balanço”, disse. “Eles recebem a cesta básica mais o kit de higiene e limpeza, que inclui produtos como água sanitária, detergente, papel higiênico, barras de sabão, sabonetes, sabão em pó etc, são vários itens de limpeza e higiene que casam com a cesta básica”, contou Carlos Jorge.

CONTEMPLADOS

Até o momento mais de mil famílias foram beneficiadas pelas ações da instituição, que, segundo Carlos Jorge, espera triplicar esse número. “Até o momento passamos de mil famílias, nessa faixa, e esperamos continuar aumentando. Meu objetivo é atender cerca de 3 mil famílias para que todas elas sejam minimamente assistidas e possam ter o mínimo de amparo nessa situação que elas estão passando.”, relatou. “Pretendemos encerrar essa campanha durante esse mês, porque daqui pra lá esperamos que seja criada alguma política pública que possa gerar renda para a comunidade e que eles possam viver dignamente, mas, enquanto isso não acontece, estamos aqui tentando o máximo possível conseguir ajudar eles”, desabafou o presidente da Instituição.