Gazeta de Alagoas
Pesquise na Gazeta
Maceió,
Nº 5693
Cidades

AUMENTA NÚMERO DE ÓBITOS DE INDÍGENAS NO ESTADO

Dados do painel de informações interativas sobre a pandemia da Seplag apontam que aumentou o número de infectados e mortos por Covid em comunidades indígenas de Alagoas. Foram 204 casos e cinco óbitos.Os casos confirmados de infecção pelo novo coronavíru

Por regina carvalho | Edição do dia 21/11/2020

Matéria atualizada em 21/11/2020 às 04h00

| Cortesia

Dados do painel de informações interativas sobre a pandemia da Seplag apontam que aumentou o número de infectados e mortos por Covid em comunidades indígenas de Alagoas. Foram 204 casos e cinco óbitos.

Os casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus estão distribuídos em seis comunidades indígenas: Xucuru-Kariri, Kariri-Xocó, Wassú, Jeripancó, Karapotó e Tingui-Botó que têm, respectivamente, 66, 48, 47, 29, 11 e 3 notificações da doença. Os óbitos ocorreram nas aldeias Jeripancó, Karapotó, Kariri-Xocó, Wassú e Xucuru-Kariri, com uma vítima em cada uma delas. De acordo com as informações do painel, a faixa etária mais afetada pela Covid foi dos 30 aos 39 anos, com 50 casos confirmados, seguido dos 20 aos 29 anos, com 45 notificações. Nove indígenas infectados têm menos de 9 anos de idade. Em relação às mortes, dois tinham 80 anos ou mais, dois de 40 a 49 e um na faixa dos 30 aos 39. Do total de cinco óbitos, três eram do sexo masculino. Dos 204 casos confirmados, 132 são homens e 92 mulheres. Os indígenas que não resistiram à Covid viviam nas comunidades Jeripancó (Pariconha), Karapotó (São Sebastião), Kariri-xocó (Porto Real do Colégio) e Xukuru-kariri (Palmeira dos Índios) e Wassú (Joaquim Gomes). Há menos de um mês a Gazeta publicou reportagem que trazia informação sobre quatro mortes e menos de 200 casos de Covid em indígenas.

Mais matérias desta edição