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EM DEZEMBRO, 19 TURISTAS DERAM ENTRADA EM HOSPITAL DE MACEIÓ COM SÍNDROME GRIPAL

O avanço do número de casos e óbitos por Covid-19 em Alagoas preocupa as autoridades médicas neste momento em que chegam mais visitantes para aproveitar a alta temporada de verão no Estado. Desde o início da pandemia até agora, a Santa Casa de Maceió aten

Por regina carvalho | Edição do dia 14/01/2021

Matéria atualizada em 14/01/2021 às 04h00

Maceió, 21 de julho de 2020
Alagoanos e turistas curtem dia de sol nas praias de Maceió após reabertura. Alagoas - Brasil.
Foto: ©Ailton Cruz
Maceió, 21 de julho de 2020 Alagoanos e turistas curtem dia de sol nas praias de Maceió após reabertura. Alagoas - Brasil. Foto: ©Ailton Cruz | © Ailton Cruz

O avanço do número de casos e óbitos por Covid-19 em Alagoas preocupa as autoridades médicas neste momento em que chegam mais visitantes para aproveitar a alta temporada de verão no Estado. Desde o início da pandemia até agora, a Santa Casa de Maceió atendeu 96 turistas de mais de trinta cidades brasileiras com suspeita de infecção pelo coronavírus ou que já tinham sido diagnosticados com a doença. Somente no último mês de dezembro, foram 19 atendimentos.

Somente no mês de dezembro, dezenove turistas de sete localidades - São Paulo (SP), Goiânia (GO), São Caetano do Sul (SP), Santo André (SP), Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG) e Brasília - deram entrada na unidade para tratar síndrome gripal aguda. Mais de trinta visitantes dos 96 eram de São Paulo, Recife e Aracaju e receberam atendimento na unidade de saúde de março até agora.

Boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) aponta que do quadro total de óbitos em Alagoas que ultrapassa 2,5 mil, oito deles eram de pessoas residentes em Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina e Bahia, tendo como vítimas seis homens e duas mulheres.

A expectativa da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) é de 750 mil turistas para a alta temporada de verão, até março. O número leva em consideração não só o contingente aéreo atual, mas também o turismo rodoviário e o fluxo de veranistas para casas de aluguel por temporada, mercado aquecido no cenário pós-quarentena.

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