Levantamento do Ministério da Saúde mostra que foram identificadas em Alagoas 78 gestantes com síndrome respiratória aguda grave (SRAG), 44 delas tiveram confirmado o diagnóstico de covid, em seis não foi especificado ainda e 28 casos seguem em investigação. Em relação aos óbitos, ocorreram cinco, quatro por infecção pelo novo coronavírus. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), se a gestante estiver com covid-19, em trabalho de parto, e se for de alto risco, será atendida na Maternidade Santa Mônica ou no Hospital Universitário; se for de baixo risco, será atendida nos hospitais Santo Antônio, Nossa Senhora da Guia, Nossa Senhora de Fátima ou Veredas. Se estiver com covid-19, mas não estiver em trabalho de parto, pode seguir qualquer unidade que atenda pacientes com a doença. As unidades são conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). No Brasil, até a Semana Epidemiológica (SE) 22, dos 969.438 casos de SRAG hospitalizados, 8.643 (0,9%) foram grávidas. E, do total de gestantes hospitalizadas por SRAG, 5.672 (65,6%) foram confirmados para covid-19 e 1.270 (14,7%) casos seguem em investigação. Do total de casos de SRAG notificados em gestantes (8.643) com início de sintomas até a SE 22, 688 (8,0%) evoluíram para óbito. Do total dos óbitos por SRAG, 94,8% (652) foram confirmados para covid-19 e 0,6% (4) estão com investigação em andamento. De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, dentre as regiões do país as com maior número de casos de SRAG notificados até a SE 22 foram Sudeste (3.431, 39,7%), seguida do Nordeste (1.861, 21,2%). Já em relação aos estados, aqueles que concentraram o maior número de casos de SRAG no mesmo período foram São Paulo (2.035), Minas Gerais (770), Paraná (616) e Ceará (596). “E SRAG por covid-19, os estados que se destacam são São Paulo (1.373), Minas Gerais (486), Rio Grande do Sul (375) e Rio de Janeiro (362) em casos confirmados. Dentre os casos de SRAG em gestantes, a faixa etária com o maior número de casos notificados é a de 30 a 39 anos de idade com 3.546 (41,0%) casos, seguida pela faixa etária de 20 a 29 anos, com 3.508 (40,6%) casos. Em relação aos casos de SRAG por covid-19 em gestantes a faixa etária mais acometida é a de 30 a 39 anos de idade com 2.559 (45,1%) casos, seguida da faixa etária de 20 a 29 anos, com 2.142 (37,8%) casos”, explica boletim do MS. Dentre as regiões do país, as com o maior número de óbitos de SRAG em gestantes registrados até a SE 22 foram Sudeste, concentrando 43,5% (299) dos óbitos, seguida da Nordeste, com 19,3% (133). Em relação às UF, aquelas que concentraram o maior número de óbitos por SRAG em gestantes no mesmo período foram São Paulo (130) e Minas Gerais (87), seguidas do Rio de Janeiro (69) e de Goiás (50). Já para óbitos de SRAG por covid-19 se destacam: São Paulo (122), Minas Gerais (83) e Rio de Janeiro (66). “Dentre os óbitos por SRAG em gestantes, a faixa etária com o maior número de óbitos notificados é a de 30 a 39 anos de idade, com 339 (49,3%) óbitos, seguida da faixa etária de 20 a 29 anos, com 202 (29,4%) óbitos. Em relação às gestantes que evoluíram a óbito por SRAG confirmado para covid-19 (652), a faixa etária de 30 a 39 anos é a mais acometida, com 327 (50,2%) óbitos, também seguida pela faixa etária de 20 a 29 anos, com 188 (28,8%) óbitos”, informa boletim do MS.