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Cidades

SISTEMA PRISIONAL TEM AUMENTO DOS CASOS DE COVID

Boletim atualizado na terça-feira (15) sobre a incidência da Covid-19 no sistema prisional alagoano mostra que foram confirmados 329 casos de infecção pelo coronavírus – 232 entre servidores e 97 pessoas presas – além de quatro óbitos, todos eram funcioná

Por regina carvalho | Edição do dia 16/06/2021

Matéria atualizada em 16/06/2021 às 04h00

Boletim atualizado na terça-feira (15) sobre a incidência da Covid-19 no sistema prisional alagoano mostra que foram confirmados 329 casos de infecção pelo coronavírus – 232 entre servidores e 97 pessoas presas – além de quatro óbitos, todos eram funcionários e 13 ocorrências em investigação. Houve aumento de 10% do número de pessoas infectadas e que atuam no sistema prisional alagoano em relação ao mês passado, de acordo com o boletim da Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris). No último sábado (12), o servidor público Manoel José da Silva Filho, que exercia as atividades na Central de Acompanhamento de Alternativas Penais (Ceapa) morreu após infecção pelo novo coronavírus. Ele estava internado no Hospital da Mulher, em Maceió.

Foram registrados 81,2 mil casos confirmados (22,1 mil servidores e 59 mil pessoas presas) e 449 óbitos (238 servidores e 211 pessoas presas) no sistema prisional brasileiro, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Levantamento do CNJ mostra que, até a segunda quinzena de maio, Alagoas é um dos estados brasileiros com maior número de adolescentes privados de liberdade (sistema socioeducativo) infectados pelo coronavírus: 142 casos (igual ao Espírito Santo), atrás apenas do Ceará e de São Paulo que tiveram, na sequência, 222 e 764. “As UFs que apresentam maior número absoluto de casos registrados não necessariamente são aquelas com situação mais alarmante, uma vez que esse número pode refletir aspectos como: maior quantitativo de indivíduos privados de liberdade; adoção de políticas de testagem em massa, capazes de diagnosticar casos mesmo entre assintomáticos; regularidade quanto à atualização e à divulgação desses dados”, explica o CNJ.

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