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Cidades

COM FLEXIBILIZAÇÃO, COLÔNIAS DE FÉRIAS VOLTAM A RECEBER CRIANÇAS

Pais buscam socialização e atividades ao ar livre para garantir diversão durante o recesso escolar

Por Lucas Rocha | Edição do dia 03/12/2021

Matéria atualizada em 03/12/2021 às 04h00

| Vila Materna / Divulgação

Com o fim do ano letivo nesta sexta-feira (3), na maioria das escolas, e a chegada das férias, os pais já começam a procurar alternativas para deixar que os filhos gastem energia e estejam bem cuidados durante parte do recesso escolar. Com o retorno do trabalho presencial, e o excesso de TV e celular como herança do período de maior isolamento social, as colônias de férias voltam a ser uma opção com a flexibilização das restrições da pandemia. É o que conta Joyce Pereira, mãe da pequena Lis, de 3 anos.

“Quando os pais também estão de férias temos atividades externas, praia, shopping, eu também busco fazer atividades de cultura, compro cartolina, massinha, sempre tento interagir com ela. Mas como os pais não ficam dois meses de férias, eles acabam passando muito tempo na TV, no celular, ou, no caso da Lis, que não tem irmãos, muito tempo com adultos. Nunca tive experiência com colônia de férias, é a primeira vez que eu pesquiso, mas quero que ela esteja com crianças da idade dela, porque que vejo que ela evolui mais”, conta.

As expectativas são claras, além da preocupação com a Covid-19, o que tem levado os pais a passarem mais tempo avaliando as diversas instituições. “Tenho olhado quanto tempo eles passam com a criança, quais atividades eles oferecem, se são apropriadas, e se o espaço é aberto, sem ar-condicionado, justamente por causa da pandemia”, destaca Joyce. Marianna Gazzaneo, mãe de Lorenzo, também de 3 aninhos, aponta ainda que os benefícios esperados, no desenvolvimento das crianças, torna-se mais proveitoso do que se resguardar por receio da pandemia, cujos números permanecem sob controle.

“A gente fica com medo do vírus, mas pesa o benéfico dos estímulos. Trabalho o mês de dezembro e janeiro. A alternativa que eu penso é exatamente nesses espaços para que ele interaja com outras crianças. Ele entrou na escola esse ano, por causa da pandemia, e é a primeira vez que pode pensar em buscar esse tipo de opção para ele”, afirma.

PRECAUÇÕES

Tendo em vista a segurança, Letícia Barros, diretora geral de uma casa de desenvolvimento da primeira infância na capital, aponta que as atividades estão sendo programadas com um número reduzido de crianças. “Trabalhamos com crianças dos 0 aos 4 anos, então as máscaras não são obrigatórias para elas, mas para os colaboradores sim, todos com máscaras PFF2, e todos entram no espaço sem os sapatos da rua. Estamos com aferição de temperatura e higienização, além de priorizar as atividades externas ao ar livre. Até mesmo o lanchinho, feito na casa, será feito em pequenos grupos, para segurança de todos”, explica a diretora.

Com atividades de estímulo para crianças pequenas, e grupos de desenvolvimento para bebes de até um ano, as atividades foram retomadas pela instituição em outubro, com pequenos grupos, e a programação, que inclui arte, culinária, e estímulo sensorial, deve acontecer durante três semanas, no mês de janeiro. “Temos pacotes por turno, avulsos, e semanais. No momento, com as vagas limitadas, já abrimos formulários de reserva para manter a lotação reduzida sem transtornos”, conclui Letícia.

* Sob supervisão da editoria de Cidades

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