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Cidades

PREFEITURA DE PIRANHAS DESCARTA RISCO DE DESASTRE NATURAL EM CÂNION

Prefeito diz que aumento de vazão do Rio São Francisco representa esperança para o povo sertanejo

Por Eduarda Teixeira com assessoria | Edição do dia 14/01/2022

Matéria atualizada em 14/01/2022 às 04h00

| elen oliveira

A Prefeitura de Piranhas informou, nesta quinta-feira (13), que não há risco iminente de acontecer desastres naturais nos cânions do Rio São Francisco, no Sertão de Alagoas. O Município também afirmou que há total segurança para turistas e navegadores, além de que os passeios turísticos na região estão mantidos e seguem cumprindo os roteiros sem nenhuma alteração.

A nota foi divulgada após a Defesa Civil do Estado de Alagoas fazer um alerta preventivo sobre aumento da vazão de água no Rio São Francisco. Segundo o secretário de Cultura e Turismo de Piranhas, Eduardo Clemente, o Município possui profissionais capacitados e atentos às medidas de segurança.

“Nosso trade turístico é altamente capacitado, com vasta experiência na região e trabalha com embarcações registradas pela Marinha do Brasil. Todos prontos para proporcionar um passeio inesquecível e seguro para todos os turistas”, afirmou Eduardo Clemente.

AUMENTO DA VAZÃO

Já o prefeito Tiago Freitas contou que o aumento da vazão de água no Rio São Francisco representa esperança para o povo sertanejo e das regiões ribeirinhas. “Nosso Velho Chico é o coração dessa região e a chegada de mais água significa dias melhores para todo o Sertão alagoano. Que essa água seja muito bem-vinda e que venha para abençoar mais ainda o povo sertanejo.”

O deputado estadual Inácio Loiola também se posicionou em relação a nota da Defesa Civil, mencionando, em suas redes sociais, que “as vazões defluentes serão gradativas e irão cobrir a região rochosa permitindo a navegabilidade no rio, assim como o desenvolvimento dos peixes e o abastecimento de água.”

Recentemente, o governo de Sergipe informou que vai acionar o governo de Alagoas para a realização de uma inspeção no Cânion de Xingó, que fica na divisa entre os dois estados. A decisão veio após uma parte do paredão desabar no Lago de Furnas, região do Capitólio, em Minas Gerais. A tragédia deixou 10 pessoas mortas.

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