A Polícia Científica de Alagoas informou, nessa terça-feira (20), que identificou DNA de Luiz da Conceição da Costa, de 43 anos, nas amostras biológicas encontradas e coletadas do corpo da criança de 7 anos, raptada e estuprada em Rio Largo, no dia 21 de janeiro. O laudo pericial será utilizado no inquérito da polícia como prova técnica do crime de estupro de vulnerável. O suspeito encontra-se preso.
A perita criminal Barbara Fonseca, do Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística, responsável pelo exame, explicou que esse foi o resultado da primeira análise realizada na unidade sobre o caso. Ela disse que ainda continua trabalhando e realizando outros exames nos vestígios encontrados no suposto local onde aconteceu o estupro.
“Extraí o DNA de swabs anais da vítima, os quais foram confrontados com a amostra do suspeito. Inicialmente, foi realizado o teste de PSA (proteína produzida pela próstata e presente no líquido seminal) deu positivo, o que já indicou presença de sêmen na amostra. Em seguida, o DNA foi extraído e o perfil genético masculino encontrado na amostra anal da vítima apresentou coincidência total com o perfil do suspeito preso”, explicou a perita criminal.
Um laudo feito pelo Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML), da Polícia Científica, já havia confirmado que a vítima apresentava lesões indicativas de violência sexual.
Mas, mesmo com a confissão do suspeito, conforme o artigo 158 do Código de Processo Penal (CPP), quando a infração deixar vestígios, é indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, para comprovar tecnicamente o crime. GB