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Maceió,
Nº 5691
Pesquisa

INTENÇÃO DE CONSUMO NO NATAL RECUA 7,89% EM AL

A queda na receita nominal este ano acontece em decorrência do valor médio gasto

Por Carlos Nealdo | Edição do dia 06/12/2019

Matéria atualizada em 06/12/2019 às 06h00

De acordo com a pesquisa, as compras de fim de ano devem movimentar R$ 35 milhões
De acordo com a pesquisa, as compras de fim de ano devem movimentar R$ 35 milhões | Ailton Cruz

As vendas de fim de ano no comércio de Maceió devem recuar 7,89% este ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo estimativa divulgada nesta quinta-feira, 5, pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do estado de Alagoas (Fecomércio-AL). De acordo com a pesquisa de Intenção de Compras para o Natal, a data deve movimentar R$ 35 milhões este ano, contra R$ 38 milhões registrados no mesmo período de 2018. Apesar do valor menor, a intenção de compras deste ano atingiu 66% dos entrevistados, 8,2 pontos percentuais a mais do que o registrado no ano passado, quando 57,8% dos consumidores tinham intenção de comprar. A queda na receita nominal este ano acontece em decorrência do valor médio gasto, que recuou de R$ 290,18 no ano passado, para R$ 273,20. “Os consumidores querem adquirir, mas com a renda ligeiramente menor, serão mais restritos e tentarão poupar mais e quitar suas dívidas”, avalia o assessor econômico da Fecomércio-AL, Felippe Rocha. Segundo ele, mesmo com o leve recuo na projeção de volume movimentado, para o comércio este é o melhor período de vendas no ano. “O décimo terceiro injetará R$ 1,754 bilhão na renda da economia alagoana. Além disso, a alta temporada, as férias escolares e as confraternizações demandam o setor de serviços, principalmente o de Turismo, repercutindo na cadeia do comércio”, informa a Fecomércio, por meio de assessoria. “O cenário é positivo, pois a recuperação da economia, em conjunto com uma redução das taxas de desemprego em geral, deve motivar os empresários a contratarem mais temporários, a investirem na diversificação de mercadorias e serviços, estimulando assim toda uma cadeia econômica já bastante aquecida”, analisa Rocha. A pesquisa da Fecomércio revela ainda que 33,8% dos consumidores que não pretendem fazer compras de fim de ano alegaram o desemprego como principal motivo, com 25,6%. Em seguida aparecem endividamento (20,83%), comemoração de outra maneira (14,29%), mais cautela com o uso do dinheiro (11,31%), falta de costume de dar presente (9,52%) ou não ter a quem presentear (8,93%), entre outras questões (9,52%).

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