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Economia

GASOLINA DE ALAGOAS ENCERRA 2019 COMO A 4ª MAIS CARA DO NE

Preço médio do combustível comercializado nos postos de Alagoas encerrou o ano passado a R$ 4,757, aponta levantamento da ANP

Por CARLOS NEALDO/ EDITOR DE ECONOMIA | Edição do dia 14/01/2020

Matéria atualizada em 14/01/2020 às 06h00

Gasolina comercializada em Maceió encerrou 2019 como a segunda mais cara da região
Gasolina comercializada em Maceió encerrou 2019 como a segunda mais cara da região - Foto: FELIPE NYLAND
 

Preço da gasolina no Nordeste

Piauí

R$ 4,831

Rio Grande do Norte

R$ 4,785

Sergipe

R$ 4,767

Alagoas

R$ 4,757

Bahia

R$ 4,715

Ceará

R$ 4,715

Maranhão

R$ 4,665

Pernambuco

R$ 4,599

Paraíba

R$ 4,487

Fonte: ANP


O preço da gasolina vendida nos postos de Alagoas encerrou 2019 a R$ 4,757 - a quarta maior alta do Nordeste, segundo um estudo realizado pela empresa de pagamentos eletrônicos ValeCard, baseado nos dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). De acordo com os dados, o combustível mais caro da região foi registrado no Piauí, a R$ 4,831, em média. Em seguida aparecem Rio Grande do Norte (R$ 4,785) e Sergipe (R$ 4,767). Na outra ponta, a Paraíba registrou o preço mais baixo do Nordeste, a R$ 4,487, em média. Pernambuco registrou o segundo menor preço, com (R$ 4,599), seguido do estado do Maranhão (R$ 4,665), Ceará (R$ 4,715) e Bahia (R$ 4,715). Nacionalmente, segundo o levantamento, o Rio de Janeiro registrou a maior alta da gasolina em 2019, a R$ 5,084. Em seguida aparecem Acre (R$ 4,990) e Minas Gerais (R$ 4,916). Entre as capitais, Rio (R$ 5,076) e Belém (R$ 5,005) foram as cidades com gasolina mais cara. Curitiba (R$ 4,295) e Manaus (R$ 4,324), por sua vez, apresentam os valores mais amenos da pesquisa. Em Maceió, o valor médio do combustível no ano passado foi de R$ 4,589 - a segunda mais cara do Nordeste e a oitava maior do País. Nesta segunda-feira, 13, a Petrobras confirmou redução de 3% no preço do diesel e da gasolina para as refinarias. A medida entra em vigor nesta terça-feira, 14. O último reajuste anunciado pela companhia para a gasolina foi em 1º de dezembro do ano passado e, para o diesel, no dia 21 daquele mês.

A medida não surpreendeu o mercado, segundo o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda Soares. Ele lembrou que, quando começou a tensão entre Irã e Estados Unidos, o preço do barril de petróleo no mercado internacional subiu de US$ 64 para US$ 70. Como o preço já voltou ao patamar anterior, Soares disse que a tendência é de queda do preço dos dois combustíveis no mercado interno brasileiro. “É absolutamente normal e esperada essa atitude da Petrobras.”

O presidente da Fecombustíveis ressaltou, porém, que, para o consumidor, a redução do preço deve demorar algum tempo, porque as distribuidoras têm que gerir o estoque, estimado entre 15 milhões e 20 milhões de litros. “Só baixa o preço quando ela [distribuidora] vender o estoque que comprou mais caro”. Para chegar à bomba, deve demorar 15 dias, “porque a concorrência é muito grande no setor de revenda”, disse Soares. As informações são da Agência Brasil.

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