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Maceió,
Nº 5851
Pandemia

TURISMO REPRESENTA 15% DO PIB DA CAPITAL ALAGOANA

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Por arnaldo ferreira | Edição do dia 06/06/2020

Matéria atualizada em 06/06/2020 às 06h00

Em Maceió, o turismo representa 15% do Produto Interno Bruto (PIB). O secretário de turismo da Capital, Jair Galvão, ao destacar a importância econômica e na geração de emprego e renda em toda a cidade, destacou 19 mil leitos de hotéis, pousadas e outros meios de hospedagem, cerca de 300 bares e restaurantes, centenas de lojinhas de artesanato e empresas de serviços, tudo parado. Para ele a retomada será com turismo local e regional. “Inicialmente teremos hotéis com até 5% de ocupação. Agosto e setembro, a ocupação estimada é de até 25%. Na alta temporada as previsões oscilam em até 50% em relação ao ano passado”

EM BAIXA

O movimento de passageiros no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares reduziu 95,3% em abril deste ano, comparado com o mesmo período de 2019. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 8.623 pessoas embarcaram ou desembarcaram no terminal alagoano no mês passado. Em abril de 2019 foram 183.980 que passaram pelo aeroporto. Em números absolutos são 175.357 passageiros a menos em um único mês. O número de pousos e decolagens também apresentou redução. Com a malha aérea reduzida de 26 para apenas dois voos diários no terminal, com origem e destino São Paulo, o número de pousos e decolagens foi de 96 em abril deste ano contra 1.443 no ano passado. A queda neste indicador é de 93,3%.

O transporte de cargas também apresentou redução em abril. Enquanto no mesmo período de 2019 foram transportados 306.461 kg de produtos, entre envios e recebimentos, este ano no mês de abril ficou em 26.651 kg. A redução é de 91,3%.

No acumulado do quadrimestre, a redução no fluxo de passageiros no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares é de 22,4% em comparação com o ano passado. Todavia, a pandemia do novo coronavírus só foi declarada em 11 de março, o primeiro decreto de isolamento social do governo de Alagoas começou a vigorar em 21 de março e a redução na malha aérea foi anunciada em 31 de março.

Na comparação entre o primeiro quadrimestre de 2019 com o mesmo período de 2020, a redução no número de passageiros é de 198.737, sendo que destes, 175.357 foram perdidos somente em abril, ou seja, 88,2% de toda a perda deste ano. Em números absolutos foram 886.404 passageiros entre janeiro e abril de 2019 e 687.667 no mesmo período deste ano.Em todo o País, a demanda por voos domésticos recuou 93,1% em abril deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. AF

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