Maceió,
Nº 5692
Consequência

PANDEMIA AFETOU 98% DO SETOR DE EVENTOS, DIZ SEBRAE LEVANTAMENTO FEITO PELO SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (SEBRAE) MOSTRA QUE A PANDEMIA AFETOU 98% DO SETOR DE EVENTOS. SEGUNDO O ESTUDO, PARA TENTAR AMENIZAR OS EFEITOS DA CRISE, EMPRESÁRIOS TENTAM NEGOCIAR PRAZOS: 34% DEVOLVERAM O DINHEIRO PARA O CONTRATANTE, MAS 35% DELES CONTAM QUE CONSEGUIRAM NEGOCIAR CRÉDITO PARA UTILIZAR FUTURAMENTE. PANDEMIA AFETOU 98% DO SETOR DE EVENTOS, DIZ SEBRAE

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Por Hebert Borges e Malson Honorato | Edição do dia 01/08/2020

Matéria atualizada em 01/08/2020 às 06h00

Levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostra que a pandemia afetou 98% do setor de eventos. Segundo o estudo, para tentar amenizar os efeitos da crise, empresários tentam negociar prazos: 34% devolveram o dinheiro para o contratante, mas 35% deles contam que conseguiram negociar crédito para utilizar futuramente. A pesquisa ouviu prestadores de serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas, além de profissionais cujos trabalhos envolvem aluguel de estruturas como palcos, estandes, iluminação, som, bem como serviços de filmagens, produção fotográfica, bufê de festas, decoração, assessoria cerimonial, seguranças, transporte, agência e operadora de turismo, entre outros. De acordo com os números, 30,1% dos empresários estão aprimorando a gestão. Outra preocupação também é o relacionamento com o mercado: 25,2% dos entrevistados estão fortalecendo essa relação. Em entrevista ao Portal de notícias G1, o presidente Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta), Ricardo Dias, revelou que o setor teve queda de mais de 90% nos serviços e perda de faturamento desses profissionais da área. O setor, segundo ele, movimentava cerca de R$ 250 bilhões no país e empregava 6 milhões de trabalhadores diretos e indiretos. Os dados da Associação mostram que 93% dos eventos sociais e corporativos foram adiados e 7% cancelados. “Antes da pandemia, o setor voltava a crescer. De repente, desligaram os motores. Tem muita gente passando fome. Agora estamos focados nos protocolos de segurança que deverão ser seguidos quando as coisas começarem a se normalizar”, acrescentou Dias em entrevista ao G1. HB/MH

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