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Nº 5704
Economia

ALAGOAS TEM A MAIOR TAXA DE ABERTURA DE EMPRESAS DO PAÍS

Em julho, foram abertos 2.454 negócios no Estado, um crescimento de quase 20% em relação a junho

Por HEBERT BORGES* ESTAGIÁRIO | Edição do dia 12/08/2020

Matéria atualizada em 12/08/2020 às 06h00

Apesar da pandemia, Estado registrou a maior taxa de abertura de empresas do País, de acordo com Mapa das Empresas do governo federal
Apesar da pandemia, Estado registrou a maior taxa de abertura de empresas do País, de acordo com Mapa das Empresas do governo federal - Foto: agencia brasil
 

A abertura de empresas em Alagoas cresceu 19,8% no mês de julho em comparação com junho. De acordo com dados do Ministério da Economia, foram 2.454 negócios abertos no mês passado, 406 a mais do que os 2.048 abertos em junho. De acordo com os dados, a taxa registrada em Alagoas é a maior do País. Completam este ranking outros dois Estados do Nordeste: Rio Grande do Norte, com alta de 12,51% e Pernambuco, que cresceu 11,72%. Mesmo ritmo não apresentou o cenário nacional. Isso porque, de acordo com Mapa das Empresas, mantido pelo governo federal, a abertura de empresas no País recuou 5,7% em julho, quando foram abertas 250.308 empresas, 15.609 a menos que as 265.647 abertas em junho. O fechamento de empresas também cresceu em Alagoas. Foram 711 negócios que encerraram suas atividades em julho, um alta de 28% em comparação com junho, quando 553 empreendimentos fecharam as portas. No acumulado nacional o fechamento de empresas aumentou 1,8% em julho. Foram 81.116 empresas fechadas no mês passado, contra 80.336 encerrados em junho. O saldo líquido no Estado ficou positivo em 1743. Atualmente Alagoas conta com 171.952 empresas ativas, sendo 164.283 matrizes e 7.669 filiais. Em todo o País houve abertura líquida de 168.492 novas empresas. O total de empresas em atividade no Brasil ficou em 18.990.039. Os dados mostram que das empresas abertas em julho, 99,66% são microempresas. A maior parte - 290.190 - são empresários individuais. Na comparação com junho, as atividades econômicas que se destacaram em aberturas de empresas no País foram “preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo”, com aumento de 7,52%, e “comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios”. O varejo concentra também o maior número de fechamentos, na comparação com junho. No comércio de mercadorias em geral, principalmente alimentos, o fechamento cresceu 11,81%. Entre lanchonetes, casas de chá, suco e similares, o avanço foi de 7,08%. O Amapá registrou o maior aumento no número de empresas fechadas na comparação com o mês de junho: 34,07%.

Ainda de acordo com o Ministério da Economia, o tempo médio para abrir uma empresa ficou em três dias em julho, o que representa uma queda de 5,56% na comparação com junho, quando se levava três dias e quatro horas. A abertura é mais rápida no Distrito Federal (23 horas) e mais lenta na Bahia (oito dias e 20 horas).

* Sob supervisão da editoria de Economia.

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