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ALAGOANOS VIAJAM MENOS DE AVIÃO DO RESTO DO BRASILEIRO

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Por Hebert Borges | Edição do dia 13/08/2020

Matéria atualizada em 13/08/2020 às 06h00

O uso do avião como meio de transporte para viagem está abaixo da média nacional em Alagoas. Enquanto no Brasil, de cada 100 viagens, 15 são de avião, em Alagoas em número cai para 8 em cada 100. No Nordeste, a taxa é de 9 para cada 100. Essa taxa é maior no Sudeste, onde a cada 100 viagens, 19 são de avião. Das 149 mil viagens pessoais feitas pelas famílias alagoanas em 2019, 56 mil, portanto 37%, tinham como principal motivo visitar parentes ou amigos. Em segundo lugar aparece o tratamento de saúde, com 41 mil viagens por este motivo, o que representa 27% do total, e, somente em terceiro lugar que figura o lazer. A diversão foi motivo para 29 mil viagens, o que equivale a 19% do total. Seja qual for o tipo ou motivo da viagem, segundo os dados, 57% dos alagoanos se hospedam na casa de um amigo ou parente. Esse foi o meio de hospedagem utilizado em 102 das 172 mil viagens realizadas. O hotel só foi utilizado em 13 das 172 mil viagens realizadas, o que equivale a 7%. Maioria dos que não viajaram tinha renda inferior a dois salários mínimos

VIAGENS

Entre os 72,5 milhões de domicílios visitados, em 21,8% deles havia sido registrada viagem nos três meses anteriores à entrevista. Dos 56,7 milhões de domicílios onde não foram registradas viagens (78,2% do total), 82,9% tinham renda inferior a dois salários mínimos e 17,1% declararam rendimento de dois ou mais salários mínimos a valores de 2019. Os principais motivos informados para não ter havido viagem no período foram: falta de dinheiro (48,9%), falta de tempo (18,5%) e não ter havido necessidade (13,5%). Dos 21,4 milhões de viagens analisadas, 96,1% (20,6 milhões) foram nacionais e 3,9% (828,7 mil) foram internacionais. De todas as viagens realizadas nos domicílios brasileiros, 13,5% ocorreram por motivos profissionais e 86,5% por motivos pessoais. Dos 15,8 milhões de domicílios onde ocorreram viagens, 95,5% registraram até 3 viagens, prevalecendo a ocorrência de uma viagem em 75,5% dos domicílios, segundo os dados.

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