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Inflação

BOTIJÃO DE GÁS PODE CHEGAR A R$ 90 EM AL APÓS NOVO AUMENTO

Na semana passada, a Petrobras anunciou um reajuste de 5,9% no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), o popular gás de cozinha

Por Hebert Borges | Edição do dia 16/06/2021

Matéria atualizada em 16/06/2021 às 04h00

O preço mais caro do botijão de gás de cozinha comercializado em Alagoas era de R$ 85
O preço mais caro do botijão de gás de cozinha comercializado em Alagoas era de R$ 85 | @Ailton Cruz

O preço do botijão de gás liquefeito de petróleo (GLP) de 13kg, o conhecido gás de cozinha, pode chegar a R$ 90 em Alagoas nesta semana. Isso acontece porque começou a vigorar nessa segunda-feira (14) uma alta de 5,9% anunciada na semana passada pela Petrobras.

Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado na semana passada, o preço mais caro do botijão de gás de cozinha comercializado em Alagoas era de R$ 85. Considerando que a alta de 5,9% seja repassada integralmente ao consumidor final, esse preço subirá para R$ 90. O levantamento da ANP mostrou que o preço médio do gás de cozinha aferido em Alagoas na semana passada foi de R$ 82,76. Este é o 4º menor valor do Nordeste. O preço médio mais alto da região foi achado no Ceará (R$ 91,98). O preço médio mais alto do Brasil é praticado no Mato Grosso (R$ 107,57). Já o preço mais baixo encontrado foi no Rio de Janeiro (R$ 65).

Em Alagoas, o preço mais barato do botijão de gás encontrado na semana passada foi de R$ 73,00. Somente este ano, o preço do botijão do gás de cozinha já aumentou 13,4% em Alagoas, saindo de R$ 72,98 em janeiro, para os atuais R$82,76. Se comparado com junho do ano passado, o aumento é de 27,7%. Naquela época o preço médio do botijão era de R$ 64,79.

POR QUE AUMENTOU?

Segundo a Petrobras, o reajuste para as distribuidoras segue o equilíbrio com o mercado internacional e acompanha as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo. No entanto, a petrolífera afirmou que busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais. “O alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras”, frisou a companhia.

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