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CRUZEIRO TEM NOVE DIAS PARA PAGAR DÍVIDA

Após dívida com Al Wahda (R$ 5,3 milhões), Raposa tem mais 1,8 milhão de euros para pagar ao Zorya da Ucrânia até 29 de maio

Por GLOBOESPORTE.COM | Edição do dia 22/05/2020

Matéria atualizada em 22/05/2020 às 04h00

Cruzeiro tem nove dias para pagar dívida e evitar perder mais pontos; clube já perdeu seis por outra dívida
Cruzeiro tem nove dias para pagar dívida e evitar perder mais pontos; clube já perdeu seis por outra dívida | Gustavo Aleixo/Cruzeiro

As chamas do incêndio financeiro/administrativo que assolam o Cruzeiro nos últimos meses ainda têm grande fôlego. Após a punição da Fifa que retirou seis pontos do clube na Série B, a Raposa tem problema futuro de mesma natureza. O clube precisará pagar R$ 11,2 milhões (1,8 milhão de euros) ao Zorya FC, da Ucrânia, – referente à contratação de Willian Bigode em 2014 – até o próximo dia 29. Caso contrário, serão menos seis pontos na segunda divisão de 2020.

Na última terça (19), a Fifa enviou ofício para a CBF decretando a imediata punição ao Cruzeiro (perda de 6 pontos) por não cumprir prazo de 90 dias para sanar dívida com o Al Wahda (850 mil euros, cerca de R$ 5,3 milhões na cotação atual). A punição não extingue o problema e haverá nova data para a Raposa quitar o débito (prazo de cerca de cinco meses), sob risco de ser rebaixada à Série C. O quadro com o Zorya é bem similar, com dívida ainda mais antiga do que aquela envolvendo o volante Denilson.

Willian foi contratado pelo Cruzeiro em 2013, por empréstimo de um ano, e depois em acordo definitivo em 2014. O clube envolvido na operação era o Metalist Kharkiv, mas os créditos da dívida passaram para o Zorya. A discussão já foi para o Tribunal Arbitral do Esporte, voltou para os comitês da Fifa e ganhou contornos finais.

O GloboEsporte.com apurou com fontes ligadas à dívida entre Cruzeiro e Zorya que há um contato direto entre as partes para solucionar o problema. Uma proposta de parcelamento do 1,8 milhão de euros feita pela Raposa não foi aceita pelos ucranianos. E a tendência é que o clube brasileiro tenha que pagar integralmente a situação na Fifa, sem novos descontos ou repactuação.

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