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CSA lança documentário sobre a Conmebol de 1999

Azulão sagrou-se vice-campeão e é o clube do Nordeste que chegou mais longe numa competição internacional

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Otávio Quadros diz que parou de jogar há 17 anos e até hoje é lembrado por causa daquela bela campanha
Otávio Quadros diz que parou de jogar há 17 anos e até hoje é lembrado por causa daquela bela campanha -

O CSA sagrou-se vice-campeão da Copa Conmebol em 1999, um título histórico e inesquecível para os azulinos e o futebol de Alagoas. E, para marcar mais ainda essa grande conquista, a diretoria do clube marujo lançou no domingo (24) um documentário sobre a esta campanha na competição sul-americana. O Azulão foi o clube do Nordeste que chegou mais longe numa competição internacional.

O documentário foi produzido por Augusto Oliveira e Levi Yuri, que trabalham no Departamento de Comunicação do clube. Foram entrevistados personagens do Azulão que fizeram parte daquela conquista, como Otávio Quadros, então treinador do time azulino, Márcio Pereira, que era zagueiro, e o então meia Bruno Alves.

Eles contam detalhes da campanha, jogo a jogo, e Bruno chega a se emocionar quando fala sobre a decisão contra o Talleres, da Argentina. O ex-jogador diz que o vice-campeonato pode ser considerado um título. Ele tem um carinho especial pela medalha da Conmebol.

“A gente saiu do Mutange e chegou a uma decisão da Conmebol, internacional. Isso aqui, a medalha, é uma relíquia que vou guardar para o resto da minha vida”, declara o ex-jogador, exibindo a medalha, no documentário histórico.

Já Otávio Quadros conta que parou de jogar há 17 anos e até hoje é lembrado por causa daquela bela campanha. O treinador destaca uma conversa com o argentino Ricardo Gareca, que estava no Talleres e depois comandou até o Palmeiras.

“Depois do jogo, o treinador deles, o Gareca, me procurou e falou que ninguém conhecia o CSA e muito menos Maceió, Alagoas. Mas, depois daquela data, na Argentina, o CSA era conhecido e o Estado de Alagoas também”, recorda Quadros.

Para Márcio Pereira, em 1999, a força do CSA estava na união do grupo e no fator casa: “Aqui dentro de casa, a nossa equipe era superior a qualquer equipe. A gente estava entrosado e era um time que se identificava muito com a torcida, que ia a campo e enchia o Rei Pelé”.

OS ADVERSÁRIOS

Até a decisão da competição contra o Talleres, o Azulão passou por Vila Nova-GO, Estudiantes, da Venezuela, e São Raimundo-AM.

Na final contra o time argentino, o CSA venceu por 4 a 2, em jogo disputado no dia 1º de dezembro, no Estádio Rei Pelé. Já na partida de volta, no Estádio Mario Alberto Kempes, mais conhecido como Estádio Olímpico Chateau Carreras, em Córdoba, o Azulão acabou perdendo por 3 a 0, no dia 8 do mesmo mês.

Essa foi a primeira e única vez, até o momento, que um clube do Nordeste chegou a uma final de competição sul-americana.

A FORMAÇÃO

O time base do CSA tinha: Veloso; Mazinho, Márcio Pereira, Jivago e Williams Bidé; Léo, Ramon, Fábio Magrão e Bruno Alves (Souza); Mimi e Missinho. Técnico: Otávio Quadros.

O atacante azulino Missinho, inclusive, foi o melhor marcador na disputa, com quatro gols assinalados, ao lado de Marcelo Araxá, do São Raimundo.

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