Gazeta de Alagoas
Pesquise na Gazeta
Maceió,
Nº 5695
Esportes

JUSTIÇA TIRA BOTAFOGO DO ATO TRABALHISTA

Tribunal do Trabalho da 1ª Região condena clube por quatro parcelas não pagas, além de outras atrasadas durante 2020 e 2021

Por GLOBOESPORTE.COM | Edição do dia 08/05/2021

Matéria atualizada em 08/05/2021 às 04h00

Presidente do Botafogo, Durcesio Mello tenta reverter crise financeira no Alvinegro
Presidente do Botafogo, Durcesio Mello tenta reverter crise financeira no Alvinegro | Vitor Silva/Botafogo

O Botafogo está fora do Ato Trabalhista. A decisão judicial saiu nessa sexta (7), com base nas parcelas que o clube atrasou em quatro meses de 2020, no início da pandemia. Com a exclusão, quase R$ 100 milhões em dívidas deixam de ser pagas e podem gerar novos processos.

A informação foi publicada primeiro pelo site "Esporte News Mundo". A decisão é do desembargador Jorge Fernando Gonçalves da Fonte, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região. Ao ge, o Botafogo informou que vai recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho.

Para fundamentar a decisão, o desembargador usa as parcelas não pagas pelo clube e o atraso em outros meses no final de 2020 e no início de 2021. Segundo o tribunal, o Botafogo teria que propor novo acordo para organizar essas dívidas trabalhistas. O clube discorda e vai levar a discussão à instância superior.

O Botafogo quer evitar a renegociação do plano, que sairia mais caro e envolveria dedicação de muitos setores do clube, além do jurídico. O Ato atual iria até 2024, com parcelas mensais de cerca de R$ 1,8 milhão.

Por conta do estado de calamidade resultado da pandemia da Covid-19, a Justiça permitiu que o Botafogo adiasse as parcelas de abril, maio, junho e julho de 2020. Em dezembro, essa autorização foi revogada e acarretou em uma corrida para permanecer no Ato.

A exclusão do programa se converteria rapidamente em ainda mais pedidos de penhora, hoje a principal razão da asfixia financeira em General Severiano.

Mais matérias desta edição