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Fatos & Notícias

CONFIRA OS DESTAQUES DA POLÍTICA ALAGOANA #FN28032020

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Por FATOS & NOTÍCIAS | Edição do dia 28/03/2020

Matéria atualizada em 28/03/2020 às 06h00

Anunciar medidas duras e até precipitadas para tentar barrar o coronavírus é uma forma de o governo de Alagoas admitir sua incompetência em tratar a saúde como apenas uma obrigação para cumprir a lei. Só agora, na crise, o Estado observa que poderia ter feito muito mais para prevenir emergências em situações consideradas críticas.

Promover saques, coagir pessoas e querer resolver a situação como num passe de mágica, demonstra que o Estado entrou na contramão da história ao não se prevenir para situações fortuitas. Que o Estado faça a sua parte, mas não penalize mais seus segmentos produtivos, que já estão em desespero pela desaceleração da economia.

Quem vai pagar a conta nesses exageros patrocinados pelo governo do Estado é o problema que todos os comerciantes atingidos querem saber.


APROVEITANDO

Mesmo na maior crise de saúde de todos os tempos, muitos candidatos não perdem tempo para divulgar feitos em benefício da população. É o caso de alguns vereadores e deputados, que utilizam as redes sociais para dizer que conseguiram cestas básicas, material de proteção, medicamentos e outras coisas.


DESPROTEGIDAS

Enquanto, na capital, providências restritivas se avolumam, no interior o coronavírus é levado a um segundo plano. Milhares de pessoas se amontoaram nas feiras livres, como se nada estivesse acontecendo. As prefeituras precisam, urgentemente, levar a informação aos feirantes e aos consumidores da gravidade da situação.


EXPLOSÃO DO VÍRUS

Nas áreas de saúde, as informações são de que o vírus deve explodir esta semana, daí a população se prevenir para lavar bem as mãos com água e sabão e com álcool em gel. Naturalmente para quem tenha condições de comprar os produtos cada vez mais escassos em farmácias e supermercados.


AGONIA

Pequenos e também grandes comerciantes estão com as mãos na cabeça para cumprir compromissos financeiros. Pagamentos de faturas, recolhimento de impostos, folha de pessoal e capital de giro, são os maiores problemas enfrentados por esse segmento. O governo do Estado precisa encontrar soluções e dar uma resposta rápida para que todos, indistintamente, não entrem em desespero.


GANHO POLÍTICO

Enquanto o governo de Alagoas proíbe o funcionamento de indústrias, do comércio e de serviços terceirizados, as obras que são importantes politicamente andam a todo o vapor. É o caso, por exemplo, do viaduto da antiga Polícia Rodoviária Federal e do Hospital Geral, que andava a passos de tartaruga.


QUEBRADEIRA

Se o comércio não voltar a funcionar e as indústrias continuarem com suas máquinas paradas, a quebradeira será geral. Quem alerta são empresários, a Federação das Indústrias e do Comércio e os trabalhadores da informalidade. Mas o governo resiste, embora não diga que vai pagar a amarga conta.


NOS BASTIDORES

Quem pensa que a campanha ainda não começou está redondamente enganado. Nos bastidores os conchavos continuam e as composições na capital e no interior vão de vento em popa.


BALDE DE ÁGUA FRIA

Os candidatos a prefeito, principalmente, não querem nem ouvir na possibilidade de as eleições municipais serem transferidas. Uns abandonaram os cargos que ocupavam. Outros não sabem como guardar suas poupanças neste momento de crise pela pressão dos eleitores.


» Em Santana do Ipanema, onde a força da água causou sérios estragos, o governador Renan Filho abandonou a boa prática da distância recomendada de dois metros das pessoas, deitou falação e acelerou nas promessas. Esqueceu, também, como tem recomendado, de usar máscaras de proteção.

» Mesmo da base governista, o deputado estadual Antônio Albuquerque criticou a quarentena e defendeu, com urgência, a reabertura do comércio. Para o parlamentar e muitos outros, o confinamento é um absurdo.

» Albuquerque foi mais além ao criticar alguns políticos que “se posicionaram como verdadeiros heróis das histórias em quadrinhos, salvando o mundo e doando a própria vida”.

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