O volume de recursos despejados em Alagoas por causa do coronavírus e a suspensão da dívida com a União vai deixar o Estado com condições de arcar, com folga, com todas as responsabilidades pertinentes ao problema. Mas, para isso, tem que ter um planejamento definido para ser posto em operação principalmente para amparar a população da periferia das cidades que vivem em regime de exclusão.
Agora, não tem desculpa para o governo do Estado demonstrar dificuldades financeiras, embora a arrecadação de ICMS tenha caído nos últimos dias. Com as transferências do governo federal, além de apoio na área de saúde, permitem que o governador Renan Filho ultrapasse essas dificuldades sem maiores problemas.
Além disso, que se destine, como já deveria ser feito há muitos, todo o dinheiro arrecadado pelo Fecoep em projetos sociais urgentes, objetivando atender à grande demanda de necessitados que residem nos morros e encostas em Maceió. Construir estradas, menos àquelas imprescindíveis para o desenvolvimento, pode ficar para depois.
DEVAGAR COM O ANDOR...
Na pressa para anunciar a primeira morte sobre coronavírus em Alagoas, o governador Renan Filho parece que não se cercou de informações concretas, precisas. Minutos depois de postar nas redes sociais, a família do falecido desmentiu as informações ainda ameaçou processar o governo por danos morais.
AFUNDANDO
O Programa do Leite, que antes era a salvação da Bacia Leiteira alagoana, passou a ser produto de segunda qualidade na visão do governo. O Estado atrasa os pagamentos, vira as costas para os produtores e faz pouco caso de um segmento que já foi orgulho da população em outros governos.
AGORA VAI?
O Fecoep, fundo abastecido com uma contribuição compulsória que todo alagoano paga nas suas contas de energia e que poderia agora ser aplicado em ações sociais, foi criminosamente desviado para a construção de Centro Integrado de Segurança Pública (CISPs) e de estradas que absurdamente poderiam ser deixada para depois. Com a palavra o governo.
INDIFERENÇA
Carreatas e pronunciamentos de lideranças da indústria e do comércio ainda não foram suficientes para o governador Renan Filho entender que além da economia ir de água abaixo, milhares de pessoas estão perdendo os empregos. Como não quer se responsabilizar pela provável quebradeira do setor, o governador joga a decisão para um tal de Consórcio Nordeste.
ANO LETIVO
O presidente Jair Bolsonaro assinou ontem Medida Provisória "estabelece normas excepcionais sobre o ano letivo da educação básica e do ensino superior" por causa da pandemia do novo coronavírus. De acordo com a MP, "o estabelecimento de ensino de educação básica fica dispensado, em caráter excepcional, da obrigatoriedade de observância ao mínimo de dias de efetivo trabalho escolar (...), desde que cumprida a carga horária mínima anual estabelecida nos referidos dispositivos."
ANO LETIVO 2
Para os cursos de Medicina, Farmácia, Enfermagem e Fisioterapia, a MP assinala que "a instituição de educação superior poderá abreviar a duração dos cursos (...) desde que o aluno cumpra, no mínimo, 75% da carga horária do internato do curso de medicina; ou 75% da carga horária do estágio curricular obrigatório dos cursos de enfermagem, farmácia e fisioterapia.
» A Defesa Civil Municipal deu início, ontem, ao processo de colocação de lonas em áreas de risco. A medida tem caráter paliativo e pretende minimizar os riscos dos deslizamentos de terra.
» O trabalho teve início no Vale do Reginaldo e estima-se que cerca de 3.180m² de lona serão utilizados na área.
» As viagens ferroviárias entre Bebedouro e Bom Parto estão suspensas. Para assegurar que os passageiros do VLT continuem seus trajetos, será feito o transbordo dos usuários, sem custo adicional.
» Ao desembarcar na estação ferroviária de Bebedouro, o usuário do VLT poderá embarcar gratuitamente no ônibus da linha Transbordo VLT - Bebedouro - Bom Parto.