A situação financeira do Estado com relação ao pagamento de salários dos servidores públicos nos próximos meses parece não ser das melhores. O assunto vem sendo discutido nos corredores da Secretaria da Fazenda e tem preocupado a cúpula do governo. Com a arrecadação caindo a cada mês e sem uma estagnação da pandemia, as perspectivas de estabilizar o caixa não são nada animadoras.
Em conversas reservadas o secretário George Santoro não garante, a continuar assim, o pagamento em dia do funcionalismo público, a não ser que o decreto emergencial, agora estendido por mais algum tempo, seja desativado e o comércio e a indústria voltem a todo o vapor. Esta perspectiva tem preocupado o governo como um todo, principalmente porque quebra um compromisso que vem sendo honrado desde o começo da atual administração e desestabiliza o corpo funcional que tem correspondido plenamente neste momento de pandemia
SINAL DE ALERTA
Com a economia fragilizada e o poder econômico das famílias em declínio, estima-se que, para se voltar à normalidade e a máquina pública comece a arrecadar, vai demorar algum tempo. Isso, naturalmente, pode afetar diversos segmentos, principalmente dos servidores públicos que dependem fundamentalmente da arrecadação de impostos.
FORÇANDO
Para que a economia reaja principalmente nas camadas mais pobres, cogita-se até a utilização de recursos do Fecoep para programas sociais e uma ajuda mensal para quem vive abaixo da linha de pobreza extrema. Com o dinheiro circulando através dessa ajuda emergencial o dinheiro voltaria a circular e o estado, por sua vez, voltaria a arrecadar mantendo assim os seus compromissos em dia. O assunto, porém, não é visto com bons olhos pela área econômica do governo.
CARIMBADO
O maior problema enfrentado pelo governo do estado é não poder utilizar os fartos recursos oriundos do governo federal para custeio e, sem com a arrecadação de ladeira abaixo, vários compromissos ficam ameaçados, como, por exemplo, o pagamento do seu corpo funcional
SEM ESTRUTURA
O avanço do número de mortes pela Covid-19 está diretamente ligado ao abandono de obras estruturais em todo o estado de Alagoas, a exemplo de saneamento básico e investimentos pontuais e maciços na área de saúde. Sem água e sem saneamento básico, deu no que deu.
AULAS
Seguindo o Plano de Distanciamento Social Controlado, que foi apresentado pelo Governo de Alagoas, as aulas presenciais das Redes Pública e Privada de ensino serão retomadas apenas na Fase Verde - a última etapa. A Fase Verde, que ainda não tem data para iniciar, só será aplicada após a conclusão das fases Vermelha (etapa atual), Laranja, Amarela e Azul. Na Fase Verde, também será autorizada a retomada do serviço público presencial, eventos sociais e a reabertura de cinemas, teatros e museus.
PINHEIRO
O governo federal renovou, nesta terça-feira (23), o reconhecimento do estado de Calamidade Pública nos bairros afetados pela mineração em Maceió, capital de Alagoas. O documento foi publicado no Diário Oficial da União, por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. Com o reconhecimento, o governo mantém a possibilidade de disponibilizar o auxílio-complementar e apoio técnico para enfrentar o desastre enfrentado pela população dos bairros Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parto. O problema afeta a vida de 40 mil moradores da capital alagoana.
» O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teve 5,78 milhões de inscritos. O balanço foi divulgado hoje (23) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Destes, 5,68 milhões se cadastraram para fazer o exame impresso e outros 96 mil para a versão digital, que ocorrerá pela primeira vez.
» O Enem ainda não tem data para ocorrer. Uma consulta está aberta até o dia 30 de junho para os participantes aos participantes opinarem sobre a data.
» Pesquisa divulgada ontem (23) aponta que 28% dos jovens e 15 a 29 anos pensam em deixar os estudos quando as escolas e universidades reabrirem, após suspensão das aulas devido à pandemia do novo coronavírus.