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CONFIRA OS DESTAQUES DA POLÍTICA ALAGOANA #FN30062020

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Por FATOS & NOTÍCIAS | Edição do dia 30/06/2020

Matéria atualizada em 30/06/2020 às 06h00

Ao ultrapassar a barreira das mil mortes provocadas pelo coronavírus, o governador Renan Filho e seus auxiliares mais diretos passaram o final de semana num dilema, pra ver se flexibilizam ou não as medidas restritivas impostas pela pandemia e atendem aos apelos do setor produtivo para que a economia, com toda a precaução, possa iniciar a volta à normalidade.

A indecisão baseia-se no aumento do número de mortos e infectados em todo o estado, embora a curva na capital tenha se mostrado decrescente nos últimos dias. Mas, vale à pena arriscar?É certo que o isolamento social tem contribuído para melhorar as estatísticas, mas isso tem custado muito caro à economia de Alagoas. Hoje, por certo, o governo vai tomar uma decisão e que ela seja a mais lógica e melhor para todos.

Flexibilizar a economia com o crescente número de óbitos e de infectados, é como apostar na loteria. Ninguém pode prevê as consequências.


IMPACTO ECONÔMICO

A situação, como se deve observar, é grave. O setor econômico padece de movimentação e a fome começa a assolar juntos às famílias que dependem diretamente dos setores terceirizados. Sem ajuda efetiva do governo, seja ela qual for, o problema tende a se agravar.


INDIFERENÇA

Parece que as medidas adotadas como protocolo para a reabertura gradual de alguns segmentos econômicos, não estão sendo levadas em consideração. Os shoppings, por exemplo, gastaram uma fortuna para começar a funcionar com segurança, mas estão longe de entrar em funcionamento, assim como outras atividades que estão literalmente paradas.


EM QUEDA

Uma das preocupações dos governadores e prefeitos é a queda na popularidade pela ineficiência nas providências adotadas sobre o controle da pandemia. Com ações que não atenderam as reais necessidades da população e compras apressadas, se liga o sinal de alerta para as eleições deste ano.


ESCÂNDALO

A compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste superfaturados e não entregues é outra dor de cabeça para os governadores, inclusive de Alagoas. Com o cerco apertando, novas operações policiais podem ser deflagradas em todo o Nordeste.


ÍNDIOS

O número de indígenas infectados pelo novo coronavírus passou de 49 para 51, segundo o último boletim do Departamento de Atenção à Saúde Indígena (DASI). Os dados foram atualizados no sábado (27). Ainda conforme o levantamento, o Estado já registrou duas mortes pela doença e uma terceira segue aguardando a confirmação do exame laboratorial. Todas as mortes são da etnia Kariri-Xocó, situada no município de Porto Real do Colégio, que registrou 31 casos do novo coronavírus.


MILITARES

Com quase 600 policiais militares que tiveram diagnóstico confirmado para a Covid-19, mais um policial da reserva remunerada morreu em Alagoas. Já são quase 50 unidades operacionais afetadas, mais de oitenta profissionais com suspeita da doença, quatro óbitos de PMs da ativa e mais de dez da reserva.


MILITARES 2

Na manhã desta segunda-feira (29), o cabo da PM, Marcos Antônio da Silva, de 59 anos, estava internado no Hospital Metropolitano e não resistiu às complicações em decorrência da Covid. Por meio de nota, a PM lamentou o falecimento e informou que o cabo "ingressou na Corporação em 1992 e desde agosto de 2011 estava na Reserva Remunera", tendo iniciado o período de "inatividade após quase duas décadas de prestação de serviço.


» Com 692 novos óbitos, registrados nas últimas 24 horas, sobe para 58.314 o total de mortes em função da pandemia do novo coronavírus no Brasil. » O total representou um aumento de 1,2% em relação a domingo (28), quando o balanço marcou 57.622 falecimentos totais em decorrência da Covid-19.

» Para se ter uma ideia do que o número representa, a soma é maior do que a capacidade de conhecidos estádios brasileiros, como Beira Rio e Arena do Grêmio, em Porto Alegre, e Arena Fonte Nova, em Salvador.

» A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 4,3%. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 27,7. A incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes

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