Apesar de crescer vertiginosamente o número de infectados e mortes pelo Covid-19, o que tem sido alertado por médicos infectologistas, o governo do estado somente ontem tratou do assunto, admitindo o possível fechamento do comércio, mas com muita cautela.
Enquanto os estados de São Paulo, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte adotam medidas restritivas como o fechamento de bares e restaurantes e toque de recolher, Alagoas assiste passivamente a pandemia ficar fora de controle e inchar os leitos e UTI’s dos hospitais públicos e particulares, embora admita que a situação é pra lá de preocupante.
Crescendo
Os depoimentos de infectologistas e a avaliação da direção de hospitais, principalmente na cidade de Maceió, mostram que as infecções pelo coronavírus ainda vai crescer muito, o que pode comprometer toda a estrutura hospitalar do Estado, que já está chegando ao seu limite.
Mais vacinas
Autorizados pelo Ministério da Saúde, novos lotes das vacinas Oxford-Astrazenica e Coronavac devem chegar a qualquer momento em Maceió para cumprir o calendário de imunização das prioridades estabelecidas nos protocolos médicos. Tão logo elas cheguem, o governo deverá dar conhecimento da programação da vacinação.
Justificando
Agora já se sabe o motivo pelo qual o governador Renan Filho não quer nem ouvir falar na redução do ICMS dos combustíveis. Tem que ter caixa suficiente nos cofres do Estado para bancar os deslocamentos desnecessários do secretário de Segurança Pública, Alfredo Gaspar, a bordo de um helicóptero na capital e no interior.
Exagero
No início da semana, sem explicação, o helicóptero conduzindo o secretário Alfredo Gaspar fez um pouso espetacular na rodovia principal que leva à cidade de Atalaia. Um desperdício do dinheiro público e uma peça teatral exagerada.
A hora é essa
O Ministério Público do Estado deve começar a investigar o abuso do uso das forças públicas e seus instrumentos em operações policiais, que normalmente não resultam em absolutamente nada. Além de exibicionismo, parece mesmo que o titular da Segurança está em plena campanha eleitoral para 2022.
Agravamento da seca
Em janeiro último, Alagoas registrou um agravamento da seca no Sertão, que passou da categoria moderada para grave, severidade que não era registrada desde fevereiro de 2020 e que foi identificada em 6,71% do território alagoano. As informações constam no Monitor de Secas, da Agência Nacional de Águas (ANA). De acordo com ele, o estado também registrou a expansão da área com seca moderada no estado, que passou de 14,12% para 16,99% entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021.
Agravamento da seca 2
De acordo com a ANA, a piora das condições se deve às chuvas abaixo da média observadas em Alagoas e ao aumento nas temperaturas em janeiro. Desde outubro de 2020, há seca em 100% do território. Os impactos permanecem de curto prazo no Litoral e no Agreste e de curto e longo prazo no Sertão.
Desconto na fatura
Após uma ação civil da Defensoria Pública do Estado (DPE), protocolada na última sexta-feira (19), a Justiça de Alagoas determinou que a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) conceda desconto na fatura proporcional ao tempo em que os consumidores ficaram com o serviço interrompido no município de Batalha. A ação ocorreu depois de relato de moradores sobre os constantes desabastecimentos, que ocorrem desde 2016 e chegam a durar até 15 dias. Multa por descumprimento é de R$ 5 mil por dia.
Crianças no trânsito
No Brasil, acidentes de trânsito são a maior causa de morte para crianças de 1 a 14 anos, fazendo 3.300 vítimas fatais anualmente e ferindo gravemente outras 112 mil, conforme informações da ONG Criança Segura Brasil. O transporte de crianças - em especial, a Lei da Cadeirinha – foi um dos assuntos mais discutidos durante a tramitação das novas regras do Código de Trânsito Brasileiro, que começam a valer no mês de abril deste ano.