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CONFIRA OS DESTAQUES DA POLÍTICA ALAGOANA #FN18092021

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Por FATOS & NOTÍCIAS | Edição do dia 18/09/2021

Matéria atualizada em 18/09/2021 às 04h00

Passadas as agonias da pandemia da Covid-19, que ceifou a vida de milhares de alagoanos, o governo do Estado pensa agora na retomada das cirurgias eletivas, em que pelo menos 50 mil pacientes estão no compasso de espera nos hospitais públicos de Alagoas. A falta de condições técnicas, de profissionais qualificados e também a ausência de concurso para o setor transformaram-se no entrave principal do governo.

Ao postergar o acesso à população a concursos públicos já previamente programados para a área de saúde, o governo demonstrou, mais uma vez, sua incompetência na falta de planejamento e visão do futuro.

Que os pacientes que esperam pacientemente a presença do Estado consigam sobreviver a esse mar de crueldades.


SINAL DE ALERTA

A derrota do candidato do governo, Cícero Pinheiro (MDB), nas eleições suplementares do município de Campo Grande fez acender uma luz amarela no Palácio República dos Palmares, como um aviso de que não se ganham eleições mentindo ou com troca de pequenos favores com verbas oficiais.


TÁTICA DO ATRASO

Essa tática utilizada há décadas na política alagoana, dentro da velha história de que “é dando que se recebe”, certamente não garante o sucesso de candidaturas fabricadas com o auxílio do governo. Na eleição de Campo Grande, na semana passada, ficou claro que o eleitor está atento para separar o joio do trigo e escolher quem seria o melhor para a população.


MAU SINAL

Aliados do governador Renan Filho estão em polvorosa com as coincidências nos seus prognósticos políticos. No ano passado chegou a comemorar a eleição de Alfredo Gaspar de Mendonça para prefeito de Maceió e deu no que deu. Agora, foi para as redes sociais fazer a mesma coisa com seu candidato Cícero Pinheiro, em Campo Grande, que, minutos depois, era anunciado que seu adversário tinha vencido a eleição com uma diferença de nove votos.


DECEPÇÃO

O governador Renan Filho estava tão certo da vitória do seu candidato, que comemorou nas suas redes sociais o resultado das eleições, mesmo que a contagem final não tivesse ainda sido divulgada pelo Tribunal Regional Eleitoral. E deu no que deu.


FORA DE ÓRBITA

Depois de passar vários meses sem pôr o pé na Assembleia Legislativa, eis que o deputado Olavo Calheiros resolveu, vejam só, falar no plenário da Casa de Tavares Bastos no início da semana. O deputado deitou falação, criticou o preço dos combustíveis e resolveu fazer comparações inusitadas de governos passados, desde a ascensão de Fernando Henrique Cardoso ao poder. Para quem observou o inédito pronunciamento do deputado, que se referiu aos anos de 2903 a 2916, avaliou que nem o calendário acompanhou Olavo Calheiros no seu exercício de futurologia.


O SUCESSOR PAGA

A máxima do governo de Alagoas é fazer débitos para o futuro sucessor de Renan Filho pagar a conta. É o caso dos concursos públicos que somente serão realizados próximo à desincompatibilização do governador, se for mesmo candidato.

ATÉ O FIM

Pelo andar da carruagem e sem esperança de figurar numa chapa com o ex-presidente Lula rumo ao Planalto no próximo ano, a conversa nos corredores do Palácio República dos Palmares é de que Renan Filho escolha um candidato para sua sucessão e cumpra o seu mandato até o fim. Para vice-presidente, estão na frente Gilberto Kassab, do PSD, e Baleia Rossi, do MDB.


» Policiais civis que convivem no dia a dia dos Centros Integrados de Segurança Pública, os conhecidos Cisps, reconhecem da fragilidade de suas construções e, naturalmente, do desperdício de dinheiro público.

» Na preocupação de realizar obras de concreto e engordar os caixas das empreiteiras, o Estado parece ter esquecido a realização de concurso público para a área da saúde.

» O secretário Alexandre Ayres, da Saúde, causou um vexame no início da semana com representantes do turismo alagoano e brasileiro, na Associação Comercial. Foi contra a realização de réveillons no final deste ano.

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