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Nº 5694
José Elias

CONFIRA OS DESTAQUES DA POLÍTICA ALAGOANA #JE16062021

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Por JOSÉ ELIAS | Edição do dia 16/06/2021

Matéria atualizada em 16/06/2021 às 04h00

NÃO SE PODE AGIR SEM ANTES LER O QUE SAIU NA IMPRENSA

Quem vive de fazer intriga não perde oportunidade de jogar, por exemplo, um amigo contra outro. Envenena o ambiente e, com cara de indignação, protesta pelo que considera uma injustiça praticada sem base política. Chega até a estimular abertura de processo na Justiça para reparar o “crime” que “atenta contra os princípios básicos da legislação brasileira”. Trata-se de bajulador amador que, querendo prestar serviço ao patrão, tenta queimar o filme dos que procedem com lisura. Manchete de jornal não representa literalmente o conteúdo do que está escrito no texto. É uma chamada para a leitura do que vem abaixo, numa entrevista de autoridade ou artigo assinado por personalidades da vida cotidiana da cidade. Quem recebe a notícia é mais imbecil do que quem deu porque, sem noção do tempo, acredita no que ouve. Não tem o cuidado de ler a matéria, fica apavorado e procura o autor para tomar satisfação. “O Brasil está cheio de equívocos, inclusive na literatura!” - sustenta o ex-deputado Augusto Farias, que só não caiu no golpe devido a experiência na política.


MANDATO SIGNIFICA AÇÕES NAS RUAS E BASTIDORES DO VOTO

Todo mundo quer conquistar o mandato, maioria com o propósito de ganhar carteirinha de autoridade. Muita gente para mostrar, no futuro, aos filhos e netos que disputou uma eleição, independente do resultado. Vaidade ou sabedoria, na verdade, vão à luta pensando mudar socialmente de vida, morar numa casa mais bem situada e ser paparicado nas ruas. Grande parcela não sabe da importância do cargo que recebe na luta em defesa da comunidade. Assume – fatia pequena – imaginando ser uma tarefa que recebia na escola para fazer o dever de casa. E não se liga na responsabilidade que o passaporte ofertado pelo povo tem um significado que ultrapassa os deveres que aprendeu nas esquinas e nos bares. Deve ler, seguir o caminho da experiência, trocar ideias com os mais velhos e se atualizar das dificuldades diárias. Não pode se afastar de ensinamentos dos deputados Jota Duarte, Moacir Andrade, Jorge Quintela e Emílio Silva. Quem não tem berço, intimidade com o voto e não se aprofunda nas lições, pode ter vida curta e passar despercebido na passarela.


MUITOS NÃO CHEGARÃO À MESA DE COMPOSIÇÕES DA SUCESSÃO

Lista intermináveis de candidatos, quando o relógio marcar o início do jogo poucos vão sobreviver às tesouradas. Alguns por terem entrado no processo cedo demais ou chegaram à pista num momento inoportuno. Todos que desejam participar das eleições de 2022 não podem dar bobeira porque tem que saber a hora de marcar o ponto para ser bem avaliado. Pior é quando a pretensão cega o caminho que eles pensam seguir e apostam 100% nos acertos. Na política, nem tudo que se pensa acontece por ser uma matemática imprevisível, balança falsa. A sucessão estadual só mostra a cara pra valer no final do ano ou no começo do próximo, quando as arrumações colocam a cabeça na cena do voto, anunciando está ali. Todos possuem chance de vestir a camisa, desde que não sejam perseguidos ou queimados por antecipação. JHC, se o momento for favorável, Renato Filho se conquistar a simpatia dos que comandarão as articulações e Davi Davino se Arthur Lira botar o braço no ombro dele. Não se pode desprezar nomes influentes - Rafael Brito, Isnaldo Bulhões e Alexandre Ayres.

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