MULTIDÃO AINDA NÃO TEM SEGURANÇA E, NO VOTO, PERMANECE INDECISA

Um mês e meio para as eleições, muita gente ainda não sabe, com segurança, onde vai mergulhar na escolha dos seus preferidos. Não pisa com firmeza o chão nem presta atenção aos movimentos de candidatos e, dentro de casa, prefere falar de futebol do que de política. O desinteresse é tanto que um analista do voto botou em cima da mesa retratos de cinco pretendentes a cargos de deputado. Quem é esse? - apontou com o dedo para uma foto com a cara do personagem. “É jogador de futebol, cantor de forró ou vendedor ambulante?”. Os que correm atrás de uma “boquinha” sumiram sob o pretexto de que as doenças contagiosas inibem as visitas pessoais. Preferem contatos por telefone, promessas em longa distância e se desculpar por não ter possibilidade de abraçar e apertar a mão dos “amigos”. Há, também, aqueles que tem intimidade, entram na casa dos eleitores, vão à cozinha, beliscam na panela de barro e ainda são homenageados. Esses se identificam com muita gente que, várias vezes, só vai à urna por causa deles.