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CONFIRA OS DESTAQUES DA ECONOMIA ALAGOANA #MA28032020

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Por Edivaldo Junior | Edição do dia 28/03/2020

Matéria atualizada em 28/03/2020 às 06h00

RETOMADA

A pressão pela retomada do funcionamento das empresas dos setores do comércio e indústria que não entraram na classificação de ‘serviços essenciais’ aumentou nos últimos dias. Nessa sexta-feira, 27, representantes de entidades do setor produtivo negociaram com o governo do Estado a reabertura – ainda que gradual – a partir desta segunda-feira, 30, quando termina o período de ‘isolamento’, determinado pelo Decreto de Emergência.


RENOVANDO

O governo do Estado deve anunciar um novo decreto de emergência neste sábado, mas os termos da ‘quarentena’ - que deve continuar ainda que de forma mais branda em Alagoas – não foram definidos até o fechamento desta edição.


APELO

Além da Federação das Indústrias, a Federação do Comércio de Alagoas e a Associação Comercial de Maceió solicitaram ao governador Renan Filho que não seja prorrogada a medida que determinou a paralisação da maior parte das atividades comerciais e industrial durante 10 dias. A suspensão teve como fundamento o estado de calamidade pública decretado na última sexta-feira (20).


ALTERNATIVAS

A Federação sugere medidas alternativas “de modo que os interesses sociais e do setor terciário andem lado a lado no enfrentamento da pandemia do Covid-19, resguardando o cumprimento das orientações da OMS, Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau)”.


NO BOLSO

De acordo com a Fecomércio, durante os 10 dias da suspensão, R$ 530 milhões de reais deixarão de ser faturados pelo setor terciário - segmentos do comércio e serviços de Alagoas. A projeção exclui serviços essenciais que não foram afetados pela paralisação, como os serviços de eletricidade, água, gás, esgoto, alimentação e serviços de saúde privados. O cálculo foi baseado no PIB destes segmentos, que é de R$ 19 bilhões, correspondendo a uma atividade diária de R$ 53 milhões de reais. Caso o governo opte por prorrogar o prazo de suspensão por mais 20 dias, o prejuízo acumulado será de R$ 1,06 bilhão.


PESO

Em Alagoas, o setor terciário representa 49% do PIB e emprega 66% dos trabalhadores em regime celetista, além de responder por 83,33% dos empreendimentos e por 44% da arrecadação de ICMS do Estado. Segundo a Fecomércio, a suspensão também gera perdas para o Estado, que precisa de orçamento para contingenciar o avanço da pandemia.


NO CAIXA

“Considerando a série histórica da arrecadação (ICMS), a perda de arrecadação do Estado durante os 10 dias de atividade quase zero do setor terciário é estimada em R$ 47 milhões. Havendo prorrogação e totalizando 30 dias, o montante poderá chegar a R$ 130 milhões.”, diz nota da Fecomércio.


ÁLCOOL

O presidente da Cooperativa Pindorama, Klécio Santos, informou que o primeiro lote do álcool 70% doado pelas unidades produtoras de açúcar e etanol de Alagoas foi entregue, esta semana, ao governo do Estado. Nesta primeira remessa, foram liberados 450 bombonas de 20 litros, cada, o que corresponde a cerca de nove mil litros de álcool na graduação 70%, que é a recomendado na higienização no combate ao novo coronavírus, o Covid-19.


QUEM DOOU

As unidades produtoras de açúcar e etanol que operaram na safra 19/20 e dispunham ainda de estoques – usinas Caeté, Coruripe, Santo Antônio, Marituba, Santa Clotilde, Porto Rico, Leão, Serra Grande, Sumaúma, Impacto Bioenergia e Triunfo – aderiram a essa ação de doação. A centralizaram o envasamento, aquisição das embalagens e na logística do produto ficou a cargo da usina Pindorama.


CESTAS

Atendendo a sugestão do deputado estadual Davi Davino Filho, através de requerimento protocolado na última sexta, o governador Renan Filho anunciou, na noite de quinta-feira (26), que vai entregar 1 milhão em cestas básicas para usuários do Bolsa Família que façam parte do CadÚnico (Cadastro Único).

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