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CONFIRA OS DESTAQUES DA ECONOMIA ALAGOANA #MA14112020

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Por Edivaldo Junior | Edição do dia 14/11/2020

Matéria atualizada em 14/11/2020 às 04h00

The end

A campanha eleitoral termina à meia noite deste sábado. A partir da zero hora de domingo, os candidatos não podem pedir mais votos nem mesmo nas redes sociais. Difícil é ver a regra ser respeitada, especialmente em cidades onde as campanhas estão mais acirradas.


Noite longa

Em todas as cidades muitos candidatos passarão a noite do sábado para o domingo na caça aos votos, como manda a tradição na política alagoana. Num último esforço, vale ‘desfilar’ pelas maiores zonas eleitorais, acompanhado de aliados e amigos.


Espera

O início da contagem dos votos, no domingo a noite, será aguardado com ansiedade por todos. Mas poucos farão a festa no final. Em Maceió, o que se espera é uma apuração apertada entre Alfredo Gaspar de Mendonça (MDB), Davi Davino Filho (PP) e JHC (PSB), que disputam entre si a ida ao segundo turno.


Novo cenário

Depois da apuração, as forças políticas de Alagoas vão se reagrupar em dois ou três grupos – dependendo do tamanho que cada segmento tiver nas urnas. O grupo de Arthur Lira e Marcelo Victor deve sair fortalecido. JHC e Rodrigo Cunha jogam todas as fichas em Maceió e Renan Filho tenta manter o maior número de prefeitos. Quem vai decidir o tamanho de cada um será o eleitor.


Boletim

A Secretaria da Fazenda de Alagoas lançou, nessa sexta-feira (13), o novo boletim do movimento econômico em Alagoas, constatando que as atividades econômicas de atacado, varejo e indústria, obtiveram um crescimento nominal, em conjunto, de 15% no mês de outubro/2020 em relação ao mesmo período do ano anterior.


Fonte

A Sefaz-AL analisou os documentos fiscais eletrônicos emitidos no período, avaliando os efeitos das medidas de regulação das atividades econômicas no período da pandemia, na economia do Estado e como esta vem se comportando diante deste cenário.


Varejo

O setor apresentou crescimento de 20%, com destaque para lojas de departamentos (47%), varejista de alimentos (40%), supermercados (37%), hipermercados e material de construção, ambos com aumento de 36%. Neste segmento, apresentaram queda em relação a outubro/2019 as atividades de varejista de tecidos (-33%), varejista de calçados (-6%) e comércio de veículos (-6%), este último representando 11% do total de emissões de documentos em outubro/2020.


Atacado

O setor atacadista teve aumento de 5% no seu total, com ênfase positiva nos segmentos de alimentos (16%) e combustíveis de (12%). Neste segmento, as atividades que apresentaram variações negativas foram as de atacadista de açúcar (-60%), atacadista de fumo (-26%) e atacadista de mercadorias (-12%).


Indústria

O segmento industrial teve crescimento geral de 22%, tendo se destacado positivamente a fabricação de produtos químicos (57%), bebidas (50%), alimentos (19%) e fabricação de açúcar (10%). Entre as atividades que apresentaram índices negativos, destaca-se petróleo e gás (-37%), frigorífico e peixarias (-74%), e fabricação de fumo (-25%), sendo que estas duas últimas possuem baixa representatividade em valores em relação ao total de emissões no período.


Exportações

As vendas externas de açúcar foram recorde em outubro de 2020, com aumento de 121%, passando de US$ 543,96 milhões em outubro do ano passado para US$ 1,20 bilhão no mesmo mês deste ano. A quantidade exportada de açúcar foi recorde para toda série histórica, com 4,2 milhões de toneladas.


China

A China foi o maior importador de açúcar do Brasil, com registros de US$ 311,74 milhões em aquisições ou 25,9% do valor total exportado pelo Brasil de açúcar. Outros países que compraram o açúcar foram a Índia (US$ 107,82 milhões; +33,8%), Bangladesh (US$ 85,07 milhões; +94,1%) e os Estados Unidos (US$ 61,95 milhões; +202,3%).

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