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Pandemia: aprendizado e medicação

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O coronavírus surgiu ameaçador. Embora desconhecido do povo e, em parte, da medicina, desde o início foi ameaçador. Logo, as autoridades decretaram isolamento, uso de máscaras e álcool gel. A imprensa, por sua vez, encarregou-se de espalhar terror, ocupando grande parte de seus noticiários com uma massacrante divulgação de detalhes e números assustadores.

Por momentos, os lugares mais afetados tiveram suas atividades não essenciais fechadas, ocasionando desempregos, falências, principalmente, de pequenos comércios e impossibilidade de trabalho para autônomos e ambulantes. Não fosse um auxílio emergencial do governo federal, a fome e a inadimplência de serviços essenciais como água e luz teriam sido muito maiores. No início, era uma escuridão, um tatear para ver o que aconteceria. Uma indicação de medicamentos com mais de setenta anos no mercado era contestada por muitos. Enquanto isso, aumentava, em grandes proporções, a necessidade de internações em leitos hospitalares, UTIs e utilização do último recurso disponível, que era a entubação. O problema, grave que era e é, passou a sofrer forte influência política com a recomendação de determinados medicamentos por uns e repulsa por outros agentes públicos e profissionais. Aos poucos, a medicina foi constatando os efeitos da doença, os principais órgãos que eram atacados e a medicação adequada para tratamento foi sendo ajustada, surgindo o “kit Covid”. Esse, aplicado nos três primeiros dias do aparecimento dos sintomas, evitava que a moléstia avançasse e, até mesmo, a necessidade de internação. O grande engano foi pensar que o problema estava resolvido. Quando era esperada uma substancial queda de novos casos, eis que surge nova avalanche. Agora, após muita polêmica, surge a vacina. Como em momentos remotos, muita gente é contra, alegando efeitos colaterais com ideias mirabolantes recebidas de “fakes news”. Isso não é novidade, em 1904, quando da “Revolta da Vacina”, as camadas populares revoltaram-se pela obrigatoriedade de sua aplicação, apesar das 1.800 internações com varíola no Rio de Janeiro daquela época. Com a indisciplina existente no Brasil, a falta de cuidados essenciais, grandes aglomerações clandestinas em várias regiões e praias lotadas, não resta outro caminho que não seja a vacinação. Pode ser que tenhamos de utilizar máscaras pelo resto da vida, mas é o melhor que se pode esperar para um futuro próximo, até que a ciência possa dominar a situação e eliminar esse novo mal que nos aflige.

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