Dados divulgados ontem pelo IBGE mostram que a economia brasileira cresceu 1,4% no segundo trimestre deste ano, resultado que superou as expectativas do mercado financeiro e do próprio governo. O mais importante é que o crescimento do PIB foi impulsionado de forma significativa pelo aumento dos investimentos, evidenciado pela alta expressiva na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que engloba os investimentos em maquinário, construção e outros ativos produtivos.
Esse avanço é particularmente relevante, pois demonstra uma recuperação econômica com bases sólidas. Diferentemente de outros períodos, em que o crescimento econômico foi puxado majoritariamente pelo consumo das famílias ou pelos gastos do governo, o aumento dos investimentos sugere um cenário de expansão mais sustentável e de longo prazo.
A alta nos investimentos foi refletida em setores-chave da economia, como a construção civil e a indústria de transformação. Essa disseminação do crescimento por diferentes setores da economia é um indicador positivo de que o avanço é equilibrado e está apoiado em bases mais robustas.