A caminho da lua de mel no Canadá, um jovem casal resolveu fazer uma parada para visitar os pais dela e as tias dele, vizinhos de bairro uns dos outros... só que uma surpresa literalmente “venenosa” interrompeu a comemoração das núpcias.
Acabo de voltar de uma viagem rumo ao conhecimento, usando como meio de transporte excelentes peças de teatro.
Elas me levaram para a Broadway, na Nova York do ano de 1944, onde fui recebido por Joseph Kesselring, a quem fui logo pedindo:
Ensina-me algo que eu ainda não saiba e tenha o poder de mudar a minha vida para melhor.
- O bom humor é a saúde da alma e a tristeza é o seu veneno... quanto mais bom humor você cultivar, mais saúde você terá ... cultive o máximo de bom humor que você puder.
Kesselring foi o autor da peça “Arsênico e Alfazema”, comédia que originou um dos filmes mais engraçados da história, segundo o American Film Institute, aqui batizado como “Este Mundo é um Hospício” e que acabei de ver.
Confesso que ri tanto, tal como, quando vi por três vezes seguidas, esta peça no início dos anos 2000.
Ela conta a história de um jovem crítico teatral que, no caminho da sua lua de mel, resolveu fazer uma visita surpresa para parentes.
Lá chegando, se deparou com algo inesperado, quando descobriu que suas duas amadas e velhas tias, além de loucas, haviam se transformado em maníacas homicidas.
De uma hora para outra, elas passaram a cultivar o peculiar hábito de atrair homens idosos, doentes e abandonados, para matá-los, por caridade, com uma dose de vinho com veneno.
Elas já tinham enterrado 12 cadáveres no jardim da casa, quando ele tentou colocar um fim na situação, mas foi atrapalhado por um tio que se vestia e agia como se fosse o Presidente americano T. Roosevelt e por um irmão assassino que vivia fugindo da polícia na companhia de um cirurgião plástico que andava com ele a tiracolo, para mudar sua aparência depois de cada crime.
Além desta ser a minha peça de teatro preferida, ela representa uma grande coincidência para mim.
Dias depois que vi a peça, eu ganhei o livro “Minha Vida”, com a biografia do Bill Clinton.
Várias sinopses elogiavam a capacidade do ex-presidente de escrever como se fosse para quem estivesse lendo o livro na hora.Pois, pra minha surpresa, logo no primeiro capítulo ele compartilhou que um dos seus maiores momentos culturais na vida foi assistir, ao lado dos pais, por três vezes seguidas, a peça “Arsênico e Alfazema”.