Maceió,
Nº 5821
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AVANÇOS E DESAFIOS .

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Por Editorial | Edição do dia 19/10/2024

Matéria atualizada em 19/10/2024 às 04h00

Os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados neste mês, trazem uma boa notícia para o Brasil: o número de crianças e adolescentes, de 5 a 13 anos, em situação de trabalho infantil caiu para 1,607 milhão em 2023, representando uma redução de 14,6% em relação ao ano anterior.

Esse é o menor contingente registrado desde o início da série histórica, em 2016. Embora ainda seja uma realidade preocupante, essa queda é um reflexo positivo de políticas públicas e da conscientização social sobre os malefícios dessa prática.

O trabalho infantil é um problema complexo, alimentado por fatores socioeconômicos e pela falta de oportunidades para as famílias em situação de vulnerabilidade. A queda no índice é motivo de comemoração, mas também desafia o País a continuar avançando com mais políticas voltadas à erradicação desse fenômeno.

A educação de qualidade, aliada a ações de lazer e cultura, é uma forma eficaz de prevenir o trabalho infantil. O desafio que se impõe agora é assegurar que essa redução continue, com o foco não apenas na fiscalização, mas também no fortalecimento de programas que promovam o desenvolvimento integral da infância e adolescência.

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