O avanço da inteligência artificial está remodelando rapidamente o mercado de trabalho e a sociedade. Enquanto empresas brasileiras começam a adotar tecnologias que aumentam a eficiência e reduzem custos, grande número de trabalhadores enfrenta a possibilidade de substituição por máquinas ou algoritmos. Essa transformação exige atenção urgente de governos, empresas e sociedade civil.
A questão central é como equilibrar o potencial inovador da IA com a proteção dos direitos dos trabalhadores Políticas públicas precisam antecipar os impactos. Requalificação profissional deve ser uma prioridade, oferecendo às pessoas novas habilidades para atuar em setores menos vulneráveis à automação. Paralelamente, o debate sobre uma renda básica universal ganha relevância, especialmente para garantir uma rede de proteção aos mais afetados.
Investir em educação tecnológica, criar marcos regulatórios que protejam os empregos e garantir a inclusão de todos na era digital são passos essenciais. A revolução da IA é inevitável, mas cabe ao País se antecipar aos impactos negativos que ela pode gerar.