Dados divulgados nessa sexta-feira pelo IBGE mostram que o desemprego nunca esteve tão baixo no País. O percentual chegou a 6,1% no trimestre encerrado em novembro, menor patamar já registrado pela pesquisa do instituto, iniciada em 2012.
Esse recorde não é apenas uma métrica positiva, mas um reflexo de transformações profundas no mercado de trabalho e na dinâmica econômica do País. O resultado decorre de um somatório de fatores, com destaque para o crescimento econômico em 2024.
A expansão das atividades produtivas, aliada ao aumento da renda das famílias, gerou um ciclo virtuoso que impulsionou a criação de empregos formais e informais. Segundo o IBGE, a queda consistente do desemprego ao longo do ano evidencia uma recuperação sólida, que resiste às adversidades externas e internas.
O resultado, porém, carrega desafios. A sustentabilidade desse cenário depende de políticas que estimulem a produtividade e a qualificação da mão de obra, além de investimentos que consolidem o crescimento a longo prazo. Em um país com desigualdades estruturais, a manutenção de empregos de qualidade deve ser prioridade, garantindo que os benefícios econômicos cheguem a todas as camadas da população..