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Maceió,
Nº 5691
crime eleitoral

NOTAS FRAUDULENTAS ENDOSSARAM ESQUEMA

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Por Da Redação | Edição do dia 16/11/2019

Matéria atualizada em 16/11/2019 às 06h00

Na ação penal que transcorre no STF, o delegado Bernardo Guidali detalhou e informou, ainda, ao relator da Lava Jato que o dinheiro de propina chegou até o comitê de Renan Filho “por meio de notas fraudulentas” da empresa GPS Comunicação, que é de propriedade do marqueteiro pessoal do governador, Carlos Adriano Gehres, e, também, de doações para o diretório do MDB no estado. Após o delegado apresentar o vasto conjunto de elementos que mostram a ligação da empresa do marqueteiro de Renan Filho com os repasses do “planilhão” - como ficou conhecida a lista de doação entregue pela J&F ao STF -, o ministro Edson Fachin determinou a busca e apreensão em dois endereços ligados ao homem responsável pelas campanhas publicitárias desde 2014. Os mandados foram cumpridos nos endereços da empresa dele e de uma residência, localizados em Florianópolis. “(...) o adimplemento da parcela de R$ 3 milhões, destinadas à campanha de José Renan Vasconcelos Calheiros Filho, foi intermediado por Roseane Nogueira de Andrade e viabilizado mediante doação oficial ao diretório do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) de Alagoas no valor de R$ 1 milhão, bem como a simulação da contratação e da prestação de serviços por parte da empresa GPS COMUNICAÇÃO LTDA, que tem por sócio Adriano Gehres, o qual foi responsável pela emissão das notas fiscais fraudulentas”.

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