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Política

ARTICULAÇÃO TAMBÉM PASSA PELO INTERIOR DO ESTADO

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Por Marcos Rodrigues | Edição do dia 18/01/2020

Matéria atualizada em 20/01/2020 às 09h52

Atualmente, Ronaldo Lessa é o presidente do Diretório Estadual do PDT e vice-presidente da legenda na Região Nordeste. Além de discutir o processo eleitoral na capital, também articula o interior. Mesmo com a força que possui internamente e o poder de influência fora do partido, não quer fazer imposições sobre uma possível candidatura a prefeito de Maceió. Mesmo sem “bater o martelo” sobre o pleito, reconhece que, diante do cenário posto, com os nomes já apresentados, enquanto cada um vai ter que dizer “o que vai fazer”, sabe que terá a confortável situação de dizer “que já fez” e saiu sem máculas em sua trajetória como gestor. Quanto a isso, ele lembra os concursos públicos que organizou, investimentos em educação, infraestrutura e do quanto contribuiu para a mudança da imagem nacional de Alagoas. “O maior capital político meu é exatamente esse. Fui vereador, deputado estadual, prefeito, governador e deputado federal. Então isso é o que é a diferença. Enquanto os outros vão dizer que irão fazer, eu já fiz muita coisa, como a reorganização do Estado, os concursos, a infraestrutura do turismo, que explode agora, com a ampliação do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, a construção do Centro de Convenções e até a retirada da Ceasa do Centro de Maceió. Mudamos a imagem do Estado marcado pela violência. A Polícia Militar nossa recebeu o prêmio nacional de Direitos Humanos, antes era chamada de ‘gangue fardada’. Essa mudança de qualidade com a cultura que nós incentivamos, com a criação da primeira secretaria do Brasil de políticas para a mulher e que hoje é uma exigência, à época fomos vanguarda. Além disso, criamos o Centro de Gerenciamento de Crises que é referência para todo o Brasil. Todo o País copia daqui”, relembrou Lessa. Mesmo destacando isso, ele compreende que o momento político cria novas necessidades que precisam ser incorporadas numa eventual candidatura. Sendo assim, tem se debruçado sobre a nova conjuntura e, principalmente, as novas expectativas geradas pelas pessoas em sua diversidade.

“Não posso esconder que de todos os mandatos que exerci o que me deu mais prazer foi ser prefeito, porque você fica mais próximo das pessoas, buscando soluções imediatas. Então, fui para Brasília, depois na secretaria e não deu certo, aí veio o Carlos Lupi e me provoca. Meu plano era ficar como deputado e ajudar os companheiros. Aí veio uma discussão no partido e a Kátia (Born) e o Judson (Cabral) me deram todo o apoio, só o Corintho (Campelo) que mantém o seu nome como candidato”, detalhou Ronaldo Lessa.

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