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Política

MEC NEGA NOVA FALHA APESAR DE RECLAMAÇÕES

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Por Agência Brasil | Edição do dia 25/01/2020

Matéria atualizada em 25/01/2020 às 06h00

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, negou que o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) enfrente novas falhas. Estudantes inscritos no sistema tem se queixado nas redes sociais.

De acordo com os relatos, candidatos aparecem, por exemplo, como aptos nas suas duas opções de curso e, com isso, as notas de corte estariam sendo elevadas de modo exagerado.

O Sisu reúne as vagas em instituições públicas de ensino superior que escolhem seus alunos a partir da nota do Enem. As inscrições abriram na terça-feira (21) e seguem até domingo (26).

A data final seria na sexta, mas o prazo foi estendido depois que o governo Bolsonaro divulgou milhares de notas com erros.

O sistema já registrou falhas e lentidão na terça-feira. Weintraub relacionou os erros ao grande número de inscritos – segundo o MEC, 1,5 milhão de pessoas já entraram no sistema.

O Sisu permite que os participantes façam duas opções de curso. A cada noite, o sistema roda os dados com as notas dos inscritos em cada curso e calcula uma nota de corte.

Dessa forma, o Sisu informa todos os dias, ao longo do período de inscrição, qual desempenho mínimo cada curso exige – sempre a partir do número de vagas e do volume de inscritos e até aquele momento. A confirmação do ingresso, portanto, só é informada após o fim do período de inscrições.

De acordo com os estudantes, o sistema tem considerado como classificados os mesmos candidatos nas duas opções. Assim, as notas de corte teriam disparado.

“O Sisu está tendo muitos problemas, a gente fica meio desesperado, estudou o ano inteiro, faz uma prova e depois está essa bagunça”, diz a estudante Julia de Souza Machado, 18, que é de Minas Gerais.

Segundo Weintraub, “não está tendo problema nenhum no sistema”. O ministro publicou um vídeo nas redes sociais para falar sobre o assunto.

Segundo ele, parte da divulgação de possíveis erros estaria sendo feita de "forma maldosa", para assustar as pessoas.

No vídeo, o ministro defende ser normal que o sistema relate a nota de corte das duas opções de curso. "Aumentou a disputa pela vaga, a nota vai sendo ajustada."

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