loading-icon
Gazeta FM
NO AR | Maceió

Gazeta FM

94.1
terça-feira, 01/07/2025 | Ano 91 | Nº 6000
Maceió, AL
24° Tempo
Home > Política

Política

LÍDER COMUNITÁRIO REBATE MOVIMENTO: “NÃO SOMOS VENDIDOS”

Representante dos moradores do Bom Parto diz que não tem vínculos com políticos ou com a Braskem

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp
Bom Parto é um dos quatro bairros mais afetados pela exploração de sal-gema, com afundamento do solo
Bom Parto é um dos quatro bairros mais afetados pela exploração de sal-gema, com afundamento do solo -

A situação que envolve os bairros afetados pela atividade de mineração da Braskem em Maceió parece longe de acabar. Na quarta-feira, em uma matéria publicada pela Gazetaweb, líderes comunitários defenderam os acordos firmados, até então, com a mineradora, e criticaram o movimento de empreendedores do Pinheiro. Por meio de nota, o Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB), repudiou a fala dos representantes dos moradores sobre “inverdades defendidas por um dos entrevistados”. Nesta quinta-feira (15), o líder da Associação dos Moradores do Bairro do Bom Parto, Fernando Lima, rebateu acusações de que os líderes teriam vínculos com políticos ou com a própria Braskem. “O que falamos na matéria foi distorcido pelo grupo. Alguns participantes do MUVB nem conhecem nosso grupo e partem para ofensas. Nós realizamos ações sociais em parceria com a Braskem, assim como a prefeitura, e já entregamos 15 mil cestas básicas para os moradores que, nessa pandemia, estão passando ainda mais dificuldades. Nossa ação é de interlocução, as pessoas aqui estão morrendo de fome. Essa região necessita de assistência e o poder público é ausente. Não tenho vínculo empregatício com nenhum político, com MPF ou prefeitura, não somos vendidos”, afirma. O representante disse, ainda, que não é a favor dos acordos firmados com a Braskem, mas que cabem aos moradores aceitar tais propostas ou não. “Os acordos são individuais, cada um tem uma realidade, mas precisamos de celeridade para resolver essa situação. O movimento quer conseguir pela força o que conseguimos dentro da lei, de uma forma parceira. Nunca fomos convocados para uma reunião do movimento, eles não conhecem a nossa realidade”, criticou. Além disso, o líder comunitário disse que deve registrar um Boletim de Ocorrência (B.O) contra áudios repassados nas redes sociais, com ofensas ligadas a ele. À Gazetaweb, os líderes comunitários que dizem não fazer parte destes grupos já prometem ingressar com ações judiciais para tentar frear o que consideram ser ‘politicagem de aproveitadores do caos alheio’. Fernando Lima afirma que representantes de microempresários do Pinheiro estão agindo em benefício deles, apenas, e tentando uma projeção política para rever um acordo que não tem base nas propostas, enquanto os que mais precisam estão servindo, segundo entende, como massa de manobra.

Procurada, a assessoria do MUVB manteve o mesmo posicionamento da nota emitida na quarta-feira, em que repudia o que chamam de “inverdades defendidas por um dos entrevistados” e salienta que acredita na união de moradores e empreendedores afetados.

Relacionadas

Procuradora Marluce Caldas é nomeada para vaga no Superior Tribunal de Justiça imagem

Oficial

Procuradora Marluce Caldas é nomeada para vaga no Superior Tribunal de Justiça

Bancada alagoana reage à tarifa de Trump contra o Brasil e expõe divergências sobre impacto da medida imagem

Repercussão

Bancada alagoana reage à tarifa de Trump contra o Brasil e expõe divergências sobre impacto da medida

PF investiga sumiço de papagaios ameaçados em zoológico de AL imagem

CRIMES AMBIENTAIS

PF investiga sumiço de papagaios ameaçados em zoológico de AL

fallback

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Benedito Bentes e Cidade Universitária lideram casos de violência contra a mulher em Maceió