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Política

REDE GAZETA DE RÁDIOS TRANSMITE ENTREVISTA COM JAIR BOLSONARO

Emissoras levaram ao ar entrevista que o presidente concedeu ao jornalista Magno Martins, direto do Palácio do Planalto

Por Da Redação | Edição do dia 28/07/2021

Matéria atualizada em 28/07/2021 às 04h00

Na entrevista, Bolsonaro disse ao jornalista Magno Martins que está entregando ao líder do Centrão a ‘alma do governo’
Na entrevista, Bolsonaro disse ao jornalista Magno Martins que está entregando ao líder do Centrão a ‘alma do governo’ | : Divulgação

As rádios Gazeta FM, 94,1 de Maceió, a Gazeta FM de Arapiraca e a Rádio Gazeta de Pão de Açúcar, que fazem parte da Rede Gazeta de Rádios, transmitiram, nesta terça-feira (27), uma entrevista com o presidente Jair Bolsonaro. A cobertura é um marco para as empresas que compõem a Organização Arnon de Mello (OAM). A entrevista exclusiva foi comandada pelo jornalista Magno Martins, do Blog do Magno, que cobre os principais assuntos dos bastidores da política no Brasil. Para o coordenador de programação da Rede Gazeta de Rádios, Gilvan Nunes, a cobertura da entrevista mostra ainda mais importância da rádio para a população brasileira. “Essa entrevista, em conexão com Rede Nordeste de Rádio, mostra a importância e a força desse veículo rádio, mais vivo do que nunca. A Rede Gazeta de Rádios está participando ativamente desse processo democrático”, afirmou. Na entrevista, Bolsonaro disse que está entregando ao líder do Centrão a “alma do governo”. O presidente contou ainda que entendeu como um “sinal de Deus” um problema na turbina do avião no qual Nogueira viajava do México ao Brasil, após ter recebido o convite para ser ministro. Quando questionado sobre críticas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à entrada de Nogueira, ex-aliado do PT, no governo Bolsonaro, o presidente voltou a defender o senador, dizendo que as “pessoas mudam”. Bolsonaro disse ainda que a interlocução com o Congresso será feita de “forma salutar e não de forma comprada como ocorria no passado”. “O Ciro está feliz. Ele falou para mim que o sonho da vida dele era ocupar um ministério como esse. E dizer ao senhor presidente Lula não é o ministério das Minas e Energia, onde o orçamento é milionário. Não é o Transporte, não é o Desenvolvimento Regional. É a chefia da Casa Civil, é a alma de um governo. É realmente a nossa interlocução aumentando com o parlamento de forma salutar e não de forma comprada como acontecia no passado”, disse. O presidente admitiu que o ainda ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, teve dificuldade de articulação com o parlamento. General da reserva, Ramos chegou em junho de 2019 para assumir a Secretaria de Governo, cuja principal missão é interagir com o Congresso. Em março deste ano, assumiu a Casa Civil, mas seguiu com atribuição de dialogar com deputados e senadores. “Coloquei o Ciro porque preciso melhorar a interlocução com o Congresso. O general Ramos é uma excepcional pessoa, é meu irmão. Agora, com o linguajar do parlamento, ele tinha dificuldade. É a mesma coisa que pegar o Ciro Nogueira e botar ele para conversar com generais do Exército. O Ciro não saberá falar com eles por melhor boa vontade que tenha”, afirmou. Bolsonaro também evitou comentar sobre o caso de agressão sofrido pela deputada Joice Hasselmann (PSL), mas pontuou que a história parece ser “bastante esquisita”. De acordo com o chefe do Executivo federal, a parlamentar tenta “culpá-lo”, mas ele “não irá responder às acusações” sobre ter envolvimento e que em breve “a polícia vai desvendar” o caso.

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