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Política

PROFESSOR DA UFAL VAI COORDENAR COMISSÃO ESPECIAL DA SBC

Grupo reúne associados de todo o País interessados em aspectos gerais de Engenharia de Software

Por greyce bernardino | Edição do dia 02/11/2021

Matéria atualizada em 02/11/2021 às 04h00

Professor Márcio Ribeiro desenvolveu um aplicativo que identifica aglomerações
Professor Márcio Ribeiro desenvolveu um aplicativo que identifica aglomerações | Reprodução

O professor Márcio Ribeiro, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), tornou-se o novo coordenador da Comissão Especial de Engenharia de Software (CEES) da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) para o ciclo 2021-2022. A comissão reúne associados de todo o País interessados em aspectos gerais de Engenharia de Software, como métodos, processos e técnicas de desenvolvimento, manutenção e gerência de software. Além disso, é de responsabilidade da comissão regular políticas e ações da área com a SBC.

“O que iremos fazer na coordenação será apoiar a volta dos eventos na forma presencial. Também, iremos apoiar a criação de manuais e ferramentas para a organização e gestão dos eventos”, explicou Ribeiro. Já sobre o futuro, ele falou: “Adicionalmente, iremos tentar, em 2022, repetir o sucesso da escola internacional de Engenharia de Software para apoiar novos e futuros pesquisadores da área”.

CEES

A CEES organiza anualmente quatro eventos nacionais de grande porte: o Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software (SBES), o Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software (SBQS), o Simpósio Brasileiro de Componentes, Arquiteturas e Reutilização de Software (SBCars) e o Simpósio Brasileiro de Teste de Software Sistemático e Automatizado (Sast). A comissão ainda presta apoio a vários eventos inseridos no Congresso Brasileiro de Software (CBSoft). Nesse contexto, o professor Márcio já foi o coordenador do comitê de programa do SBES em 2021 e do SBCars em 2017, além de ter organizado o CBSoft em Maceió-AL, no ano de 2014.

COMITÊ

Além do docente da Ufal, o comitê gestor da CEES é formado pelo vice-coordenador, Marco Tulio de Oliveira Valente (UFMG), e também por Tayana Uchôa Conte (Ufam), Fernando José Castor de Lima Filho (UFPE), Rafael Prikladnicki (PUC-RS), Marco Aurélio Gerosa, da Northern Arizona University (NAU), Rohit Gheyi (UFCG), Ingrid Nunes (UFRGS), Christina von Flach Garcia Chavez (Ufba), Elisa Yumi Nakagawa (ICMC-USP), Rodrigo Pereira dos Santos (Unirio), Rodrigo Bonifacio de Almeida (UnB) e Marcelo Medeiros Eler (USP).

APLICATIVO

Ribeiro desenvolveu um aplicativo que identifica glomerações, e que tem funcionamento análogo ao famoso aplicativo de trânsito Waze. Ou seja, as próprias pessoas (em termos de crowd sourcing) identificam e cadastram as aglomerações que, após isso, passam a serem vistas em um mapa. Ao longo dos anos de 2020 e 2021, o aplicativo ganhou grande notoriedade na imprensa local, regional e nacional. Houve, também, milhares de cadastros de aglomerações em todos os estados brasileiros e no DF (exceto no estado de Rondônia) e, também, em outros países como Chile e Portugal. “Autoridades do estado de Alagoas e do município de Maceió me procuraram para melhor entender e usar o aplicativo no combate à pandemia. O aplicativo foi utilizado como uma ferramenta auxiliar pela Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (SEMSCS) de Maceió, sendo útil em aproximadamente 100 operações policiais para fiscalização e dispersão de aglomerações”, finalizou.

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