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Perdas

SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL REALIZAM ATO PELA RECOMPOSIÇÃO SALARIAL

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Por GREYCE BERNARDINO* | Edição do dia 31/03/2022

Matéria atualizada em 31/03/2022 às 04h00

O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Alagoas (Sindjus/AL) realizou, na manhã desta quarta-feira (30), em frente ao prédio das Varas do Trabalho, um ato nacional pela recomposição salarial dos trabalhadores. O ato nacional faz parte da mobilização da Jornada de Lutas, nos dias 29, 30 e 31 de março, nos estados e em Brasília. No dia 30, haverá caravanas na manifestação Ocupa Brasília e ações pela construção da greve unificada do funcionalismo, necessária para assegurar a recomposição salarial. Com as mobilizações, o governo federal, por meio do secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal, Leonardo Sultani, e do diretor de Relações de Trabalho no Serviço Público, José Borges, recebeu uma comissão do comando nacional dos servidores públicos federais no dia 22 de março. Os representantes informaram que o governo busca a aprovação do Projeto de Lei de Crédito Suplementar (PLN 01/2022) no Congresso Nacional e se comprometeu em responder às entidades até o dia 1º de abril. Apesar dessa sinalização, as categorias devem intensificar a mobilização pelo reajuste. Com o mote “Já fizemos greve sem reajuste, mas nunca tivemos reajuste sem greve”, as entidades representativas das categorias do serviço público federal, que compõem o Fonasefe, como a Fenajufe, esclarecem que os servidores estão há cinco anos sem reajuste salarial. Nos três anos do atual governo, a perda salarial foi de 19,99%, o que afeta diretamente os servidores, seus familiares e os serviços públicos. Os servidores perdem R$ 20 por cada R$ 100 devido a não reposição salarial, ou seja, um quinto do salário é corroído pela defasagem salarial.

O coordenador Jurídico do Sindjus-AL, Paulo Falcão, ressalta a importância da participação de todos os servidores na mobilização pela recomposição salarial. Entre pautas gerais, destacam-se o arquivamento da PEC 32, da reforma administrativa, e a revogação da Emenda Constitucional 95, que impede investimento e gastos públicos por 20 anos.

* Com informações da assessoria.

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