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ASPLANA REFORÇA IMPORTÂNCIA DE REABERTURA DE USINAS

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Por Editoria do Gazeta Rural | Edição do dia 20/02/2021

Matéria atualizada em 20/02/2021 às 04h00

William Fragoso lembra que reativação de usinas beneficiaria fornecedores e a economia dos municípios
William Fragoso lembra que reativação de usinas beneficiaria fornecedores e a economia dos municípios | Divulgação

Com a safra 20/21 entrando na etapa final com duas usinas já tendo finalizado o ciclo em Alagoas, o diretor da Asplana e fornecedor de cana, William Fragoso, afirmou que a moagem teve uma redução na quantidade de cana esmagada por conta da estiagem que ocorreu no ano passado. “Esse foi um problema observado em toda a região da zona da mata do Estado. Esperamos recuperar as perdas dessa safra no próximo ciclo 21/22”, afirmou Fragoso.

Segundo ele, o fechamento de algumas unidades industriais ao longo das últimas décadas na região norte do Estado causou problemas aos fornecedores principalmente no processo de logística de transporte da cana até a usina, ampliando os com custos com fretes considerados elevados, inviabilizando a atividade. 

“Mas, este ano, com mercado em alta, conseguimos que usinas mais próximas de Maceió, a exemplo da Leão e Santa Clotilde, fossem buscar a cana da nossa região por conta do preço, mercado aquecido”, destacou Fragoso.


William Fragoso lembra que reativação de usinas beneficiaria fornecedores e a economia dos municípios
William Fragoso lembra que reativação de usinas beneficiaria fornecedores e a economia dos municípios - Foto: Divulgação
 

De acordo com o diretor da Asplana, entidade que representa um universo de quase sete mil fornecedores de cana alagoanos, a expectativa para os próximos anos é que “junto com a Asplana e o Governo do Estado possa se reativada alguma usina na região norte. Ter uma usina próxima faz uma grande diferença e ajuda muito o fornecedor, além de uma unidade industrial também contribuir com a geração de emprego e renda para todos os municípios próximos onde está instalada”, destacou.

Segundo o dirigente, Alagoas já conta com duas usinas que funcionam por meio de cooperativas, a exemplo da Uruba – administrada pela Copervales – e a Pindorama, da Cooperativa Pindorama. “Seria interessante existir agora uma unidade na região norte, somando assim três usinas cooperadas de fornecedores de cana em Alagoas. Para que possamos crescer mais, é fundamental ter indústria”, finalizou.

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